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Espera por perícias do INSS chega a 40 dias

16/07/2012

. Esse tempo não deveria ultrapassar 15 dias – período em que o empregado com carteira assinada é pago pelo empregador.

Escrito por: Jornal O Hoje

Quem precisa passar por perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Goiás espera, em média, 30 dias. Há registros de uma das 23 agências de Goiânia com casos de espera de mais de 40 dias. Esse tempo não deveria ultrapassar 15 dias – período em que o empregado com carteira assinada é pago pelo empregador. Depois, a obrigação de manter o segurado é do INSS, mas, quando não há perícia feita, o trabalhador fica sem renda a partir do 16º dia. Em 2005, o tempo de espera por perícia na capital era de apenas um ou dois dias.

 

“Falta muito para a gente voltar a esse tempo de espera”, afirma o chefe da seção de saúde do trabalho do INSS em Goiânia, Marcelo Fortunato Macioca. Segundo ele, em Goiás, existem duas gerências. Na de Goiânia – que atende, entre outras cidades, Rio Verde, Jataí e Mineiros – há 84 médicos peritos, mas contando com as licenças, aposentadorias e afins, são 71 efetivamente trabalhando. Marcelo afirma que o maior problema aqui não é a falta de peritos. Para ele, o tempo de espera diminuiria se fossem contratados mais funcionários para a área administrativa. São eles que recebem os beneficiários e conferem a documentação.

Requerimento
Marcelo explica que, para que o perito possa trabalhar, ele precisa de um requerimento, já que hoje tudo é feito on-line, por meio do Sistema de Atendimento de Benefício por Incapacidade (Sabi). Ele ressalta que muitas vezes o beneficiário chega sem todos os documentos necessários, especialmente o Data do Último dia Trabalhado (DUT), e acaba atrasando o atendimento. Nesses casos, a perícia tem de ser remarcada. Marcelo afirma que a expectativa é que concursados sejam convocados ainda este mês, minimizando o déficit de funcionários.
 

O chefe da seção detalha o problema: “Em média, cada perito faz 15 perícias por dia. O perito trabalha das 7 às 13 horas, mas, até que o beneficiário passe pelo administrativo, ele recebe o primeiro já às 8 horas ou 8h30. Assim os peritos estão aqui, mas ficam um tempo sem fazer nada. Quando é meio-dia fica pronta a documentação de cinco ou seis beneficiários e aí não dá tempo de fazer porque eles têm de ir embora. O nosso problema hoje são os funcionários do administrativo.”

 

Representante da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Estado de Goiás, José Flávio Rosa conta que, entre as reclamações que a associação recebe, a demora para conseguir marcar perícia está entre as que mais afligem os beneficiários. “Eu mesmo estou com um problema parecido. Tem casos em que a pessoa adoece e até que chega à perícia já sarou”, diz.

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