CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > SINDISAÚDE PASSO FUNDO: FUNCIONÁRIOS DOS FILANTRÓPICOS DECIDEM PAUTA DAS NEGOCIAÇÕES
06/02/2015
Reajuste de salário de 20% para serviços gerais e dois pisos regionais (R$ 2.060,00) para os técnicos de enfermagem; Creche até os seis anos de idade; Redução da jornada para 36 horas para quem faz plantão, 30 horas para a enfermagem e melhorar o dimensionamento de pessoal nos hospitais. Estes foram os principais pontos levantados na Assembleia Geral Extraordinária realizada com os funcionários dos hospitais filantrópicos de Passo Fundo e região em 28 de janeiro de 2015. Decidiu-se ainda pela mobilização dos funcionários, com o apoio da FEESSERS, na busca de bons resultados no Acordo Coletivo com a patronal.
Na Assembleia, que ocorreu na sede do SINDISAÚDE para discutir a mobilização da Campanha Salarial 2015, foi enfatizado pelos participantes o fato de a falta de funcionários e a alta carga de trabalho estar causando o adoecimento dos trabalhadores. Uma melhoria no plano de saúde e uma melhor relação com as chefias quanto aos atestados para tratamento de saúde dos filhos.
Presente ao encontro, o presidente da FEESSERS, Milton Kempfer, fez uma análise da conjuntura na área da saúde e chamou a atenção de todos para a grande mobilização que está prevista para os dias 22 a 26 de março. A ideia, segundo Milton, é fazer uma percorrida por várias entidades e governos, chamando a atenção para o descaso e falta de recursos que estão sendo anunciados para os hospitais e por consequência para os trabalhadores.
Ele também relatou a questão do Piso Regional, com reajuste de 16% fixado pelo Governo do Estado, cuja constitucionalidade está sendo questionada pelo atual vice-governador, José Cariroli, e da declaração de moratória do governador José Sartori que vai atingir os hospitais filantrópicos.
Também participaram da Assembleia o presidente e a vice do SINDISAÚDE de Erechim, respectivamente, Adilson Szymanski e Laurita Toniollo, e o secretário Geral da FEESSERS e diretor da CNTS, Emerson Pacheco, que observou que a pressão da patronal deve aumentar ainda mais no Congresso que toma posse no próximo final de semana contra a implantação da 30 horas para a enfermagem.
Diante do cenário de indefinição quadro, a presidente do SINDISAÚDE defendeu a busca, via Acordo Coletivo, das 36 horas para quem realiza plantões. “Seis dias de 6h e, no máximo, três plantões semanais será um passo para alcançarmos as 30 horas futuramente”, observou Terezinha Perissinotto.
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