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Pesquisa define perfil da enfermagem no Rio Grande do Sul

10/08/2015

O estudo encomendado pelo COFEN teve por finalidade determinar a realidade dos profissionais e subsidiar a construção de políticas públicas

Escrito por: Sindisaúde Passo Fundo

 

 

Qual o perfil da enfermagem no Rio Grande do Sul? A resposta foi dada na quarta-feira, 05/08, pela coordenadora-geral da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Maria Helena Machado. O estudo encomendado pelo COFEN para determinar a realidade dos profissionais e subsidiar a construção de políticas públicas aponta que, no RS, a enfermagem é composta por um quadro de 81,8% de técnicos e auxiliares e 18,2% de enfermeiros.

 

Deste contingente, 35,7% atua no setor público; 42,1% no privado; 25,9% no filantrópico e 8,2% nas atividades de ensino. O maior empregador é o setor privado. Aqui no RS metade dos profissionais do setor atua no interior do estado, contrastando com o resto do Brasil, onde a maioria dos profissionais se concentra nas capitais.

 

O trabalho aponta ainda que os trabalhadores de nível médio apresentam escolaridade acima da exigida e 1/3 dos técnicos e auxiliares fizeram ou estão fazendo curso de graduação. Mesmo assim, 1,2% recebem menos de um salário-mínimo mensal e 14% recebe até R$ 1.000 e os quatro grandes setores de emprego (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam esses subsalários.

 

A enfermagem gaúcha é composta por 84,6% de mulheres, mas há um crescente aumento do contingente masculino desde a década de 1990. Apesar disto, em relação à pesquisa nacional, aqui é onde se detecta a mais forte discriminação de gênero entre auxiliares e técnicos no país. Por outro lado, 60% possui menos de 40 anos de idade, apontando que no estado do RS há um crescente rejuvenescimento da categoria.

 

A área já apresenta situação de desemprego aberto, com 12,3% dos profissionais entrevistados – um pouco acima da média nacional (10,1%) – relatando situações de desemprego nos últimos 12 meses. Dificuldade de encontrar emprego foi relatada por 46,2% desses profissionais e mais da metade da equipe de enfermagem (50,6%) se concentra na Capital.

 

A pesquisa que compilou os dados de 1.853 profissionais do RS, ouvindo auxiliares, técnicos e enfermeiros, com abrangência de mais de 112 mil profissionais. De acordo com o COFEN, com resultados nacionais e por estado, o trabalho vai permitir conhecer e intervir na realidade local.

 

A presidente do SINDISAÚDE de Passo Fundo, Terezinha Perissinotto, e as diretoras Maria Tedesco e Rosane de Fátima Ávila Machado participaram do evento de lançamento da pequisa, realizado no Ritter Hotel, em Porto Alegre, junto com dirigentes da FEESSERS e de outros SINDISAÚDES.  

 

 

 

 

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