Twitter Facebook

CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > FENASCE COBRA VALORIZAÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE DE ENDEMIAS

FENASCE cobra valorização dos agentes de controle de endemias

16/02/2016

Federação denuncia que proliferação do mosquito aedes aegypti é consequência da desvalorização dos agentes pelos gestores municipais e estaduais e governo federal

Escrito por: Fenasce

 

O Agente de Controle de Endemias é estratégico para o desenvolvimento do processo de educação e do trabalho direto no combate ao Aedes Aegypti, uma vez que representa o maior elo entre o serviço de saúde e a população.

 

Todos os dias cada agente visita, aproximadamente, 30 imóveis abertos. Isso, sem falar em terrenos baldios. Mas, a FENASCE - Federação Nacional de Agentes de Saúde e de Combate às Endemias denuncia que na maioria plena dos municípios brasileiros falta condições de trabalho. Sem botas, luvas, bolsas e uniformes adequados, não há como atingir a meta que são obrigados a fazer pelo gestor municipal; que aliás precariza ou sonega os direitos trabalhistas desses profissionais.

 

Fernando Cândido, presidente da Federação, afirma ainda que os governos estaduais não entram com nenhuma contrapartida para o trabalho, tampouco para o salário desses profissionais, e o governo federalis se nega a reajustar o piso salarial da categoria que está achatado pela inflação  durante dois ano.

 

“Como se não bastasse, os agentes de combate as endemias não são submetidos a exames ocupacionais periódicos. As condições precárias no ambiente de trabalho, chamado de PA - Ponto de Apoio, é uma realidade nacional. Assédio moral, agressão verbal, queda, queimadura solar, mordida de cachorro, são acontecimentos diários”, afirma Cândido.

 

A desvalorização profissional e o descaso dos gestores prejudicaram o desenvolvimento do trabalho de eliminação do criadouro do mosquito pelo agente. A consequência foi o recorde de casos de dengue no país e milhares de casos de febre chikungunya. E, o mais grave: centenas de casos de microcefalia ou problemas no sistema nervoso central, associados ao vírus da zika.

 

A situação de calamidade pública ainda não foi suficiente para fazer os gestores das três esferas de governo mudarem a dura realidade por que passa o agente. Segundo Fernando Cândido, só uma grande mobilização seguida de uma greve geral poderá chamar à atenção dos governantes para a verdadeira causa da proliferação do mosquito e das doenças a ele relacionadas.

 

Por isso, a FENASCE alerta que agora mais do que nunca a categoria precisa unir forças e lutar por dias melhores para garantir um serviço de qualidade para a população. 

 

 

FENASCE

 

 

 

 

 

  • Imprimir
  • w"E-mail"
  • Compartilhe esta noticia
  • FaceBook
  • Twitter

Conteúdo Relacionado


CNTSS – São Paulo - Rua Caetano Pinto nº 575 CEP 03041-000 Brás, São Paulo/SP
Telefones: (0xx11) 2108-9156 - (0xx11) 2108-9301 - (0xx11) 2108-9195 - (0xx11) 2108-9253 - FAX (0xx11) 2108-9300
E-mails: [email protected][email protected][email protected]

CNTSS – Brasília - SCS - Quadra 01 Bloco “L” - Edifício Márcia – 4º andar - Sala 408 - Asa Sul – Brasília/DF - CEP:70.301-00
Telefone : (0XX61) 3224-0818 - E-mail: [email protected]