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Sindsaúde MG: paralisação com indicativo de greve

05/04/2016

Na quarta-feira, 30/03, trabalhadores da saúde se reuniram no pátio da Assembleia Legislativa e decidiram: direitos garantidos ou greve

Escrito por: Sindsaúde MG

 

 

Mais um momento em que trabalhadores e trabalhadoras da saúde se uniram para definir os próximos passos da jornada de lutas deste ano. Na manhã desta quarta-feira, 30/03, foi realizada mais uma assembleia geral dos(as) servidores(as) da saúde.

 

Durante a Assembleia foi repassado o andamento das negociações com o governo com relação às pautas apresentadas após a última assembleia. Sobre a redução da jornada, os dados técnicos ainda estão sendo levantados e o SindSaúde ressaltou que a luta é para que essa conquista seja garantida até o mês de julho.

 

Sobre as demais pautas, o SindSaúde denunciou que o governo não tem demonstrado responsabilidade com essas reivindicações. Pairou um clima de indignação durante a assembleia, já que foi relembrado que este governo foi eleito assumindo compromissos com a saúde e agora não prioriza esse direito fundamental. 

 

Outra denúncia feita pelo SindSaúde é com relação ao permanente discurso do governo com relação à crise.  A escolha feita pelo estado é jogar nas costas do trabalhador os problemas econômicos, enquanto as grandes corporações, como as mineradoras, seguem “reinando” nas Minas Gerais.

 

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 257/2016 também foi tema da Assembleia. Enviado no último dia 22 de março pelo governo federal ao Congresso Nacional, o projeto representa um ataque aos direitos dos servidores e do serviço público, com medidas de contenção de custo que, se aprovadas, vão representar um verdadeiro retrocesso para o funcionalismo público nas três esferas de governo. O SindSaúde chamou a todos a denunciar esse projeto, exigindo do governo estadual um posicionamento contra o PLC.

 

Os deputados estaduais Dr. Jean Freire e Rogério Correa também participaram da Assembleia e se comprometeram a seguir na defesa dos direitos da saúde e dos trabalhadores(as). Dr. Jean se comprometeu a chamar uma audiência na ALMG para debater as 30 horas e o plano de carreira. 

 

Mobilizar para transformar

 

Frente ao atual cenário, em que o governo não atende às históricas reivindicações da saúde, os trabalhadores(as) votaram por realizar no próximo dia 13 de abril uma nova assembleia, com paralisação e indicativo de greve. Para a expressiva maioria que estava presente, somente a resistência e a luta dos próprios servidores podem transformar essa realidade. Os diversos rostos expressavam indignação por lutar tanto para conquistar o que deveria ser de direito dos(as) que constrói dia a dia a saúde do estado. Mas também rostos que expressam força para seguir em frente nesta batalha.

 

Augas

 

Outro encaminhamento apresentado pelos trabalhadores(as) do cargo de Auxiliares de Apoio à Gestão e Atenção à  Saúde (AUGAS) foi uma reunião específica da categoria no dia da próxima assembleia geral. Foi colocado o grave descaso do governo com esses trabalhadores, que em muitos casos chegam a ganhar menos que um salário mínimo.

 

Vamos à luta, unidos somos fortes!

 

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