Esta semana o Ministro da Saúde José Gomes Temporão apresentou a estratégia do Ministério da Saúde para combater a segunda onda da gripe A (H1N1). A vacinação ocorrerá em etapas e deve atender a 62 milhões de brasileiros, pertencentes aos grupos considerados prioritários (indígenas, profissionais de saúde, crianças, jovens, grávidas, doentes crônicos). A campanha de vacinação começa no dia 8 de março em todo o País. A primeira etapa segue até o dia 19 do mesmo mês e atenderá os profissionais de saúde e a população indígena.
A meta do governo é produzir cerca de 83 milhões de vacina, porém, reservar parte destas doses para o caso de haver alterações epidemiológicas no inverno brasileiro e seja preciso ampliar o público-alvo. Segundo Temporão, "é prematuro e imprudente anunciar o fim da pandemia”. “Por sua complexidade, esta campanha será o maior desafio já enfrentado pelo Programa Nacional de Imunização, que tem como meta reduzir o número de doentes e de mortos. Não podemos vacinar toda a população, por isso usamos os critérios de incidência da primeira onda e priorizamos os grupos mais vulneráveis”, explicou.
Além disso, o Ministro anunciou outras medidas, como a compra de novos medicamentos. Haverá distribuição gratuita de “ oseltamivir “ em postos de saúde e nas 560 unidades do programa Farmácia Popular; o antiviral poderá ser adquirido também pelo programa Aqui tem Farmácia Popular e nas demais farmácias mediante retenção da receita.
Segundo Temporão, o Ministério da Saúde ampliou a rede de laboratórios para diagnósticos da doença, que dobrou o número de unidades - passou de 7 para 14 - e investiu R$ 270 milhões em equipamentos para os leitos de UTI.
De forma a atuar na prevenção, o Governo Federal lançará uma campanha informativa, entre os dias 22 de fevereiro e 21 de maio. “Esta fase é muito importante porque a vacina é apenas uma das formas de prevenir a gripe pandêmica”, afirmou o Ministro.
