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02/09/2019
Margarida Alves foi assassinada em 12 de agosto de 1983. Três meses antes de ser assassinada na porta de casa, na frente do marido e do filho pequeno, a líder sindical paraibana Margarida Maria Alves disse, em um discurso de comemoração pelo 1° de maio (Dia do Trabalhador), que era melhor morrer na luta do que morrer de fome. Trinta e dois anos depois de sua morte, as palavras de Margarida ainda ecoam entre as mulheres trabalhadoras rurais e dão força para a luta diária por representatividade e melhores condições de trabalho e de vida no campo e na cidade.
Reconhecendo e fazendo parte dessa luta histórica, o Sinasce, representado pela sua diretora de Patrimônio Auri Amorim, esteve presente junto à comitiva de mais de 2 mil mulheres que foram do Ceará para Brasília participar da MARCHA DAS MARGARIDAS.
A sexta MARCHA DAS MARGARIDAS reuniu cerca de 100 mil trabalhadoras rurais do campo, do meio urbano, da floresta e das águas, em Brasília, nos dias 13 e 14 de agosto. Elas foram homenageadas em sessão solene na Câmara dos Deputados, fizeram a Mostra Saberes e Sabores das Margaridas no Parque da Cidade, debateram saúde, educação, previdência, soberania, sexualidade, agroecologia, direito à terra. E lutaram em defesa da vida e dos direitos das mulheres que mostraram a sua força na maior marcha da América Latina.
O Sinasce se orgulha de fazer parte da luta em defesa de melhorias de trabalho para as mulheres e do reconhecimento aos seus direitos. Vamos seguir sempre unidos em defesa dessa luta que é legítima e muito importante.
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