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Movimento sindical é contra aumento da taxa de juros

12/09/2008

Escrito por: DIAP

Em nota, a CUT, Força Sindical e CTB reconhecem a importância do aumento do PIB, mas são enfáticas em combater o aumento da taxa de juros decidido pelo Banco Central.

Segundo a CUT, o “resultado positivo do PIB no primeiro semestre ocorre apesar da fixação do Banco Central e do Copom em querer frear o ritmo de expansão do crescimento e sufocar as possibilidades de um ciclo de desenvolvimento sustentável. Não deixa de ser irônico que o crescimento do PIB não tenha trazido consigo uma explosão inflacionária, contrariando o discurso do Copom.”

E continua: ”...O aumento da taxa básica de juros anunciada é ainda pior se considerarmos o Índice do Custo de Vida divulgado pelo Dieese, de 0,32% em agosto, com queda acentuada dos alimentos.”

Força Sindical

No entendimento da Força Sindical, “o aumento da taxa Selic é desproporcional às expectativas de disparada da taxa inflacionária. É que a subida dos preços das mercadorias foi provocada pela redução da oferta e não pela demanda. Por isso, o aumento do juro básico é colossal, inoportuno e inconveniente.”

Para a entidade, “os argumentos da autoridade monetária para justificar a decisão são estapafúrdios e são produtos das cabeças de tecnocratas que não saem de seus gabinetes para ver como funciona o Brasil real. Vamos continuar lutando por redução dos juros e por melhores salários e condições de vida para os trabalhadores, afirma”

Incertezas

No entendimento da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a política monetária restritiva do Comitê de Política Econômica do Banco Central, que decidiu por uma nova alta da taxa básica de juros, “introduz um cenário de incertezas na conjuntura econômica. Muitos economistas acreditam que o bom desempenho do PIB pode não se repetir nos próximos meses.”

A gerente de Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis, ponderou que o bom resultado no primeiro semestre (com alta de 6% no PIB) não é garantia de avanço similar ou superior no segundo semestre. Segundo ela, apesar das boas expectativas por conta do aquecimento natural do fim de ano, não há certeza de aceleração do crescimento.

"O PIB cresce em termos absolutos, mas isso não significa que as taxas de crescimento serão maiores", frisou Rebeca. A gerente lembrou que o atual cenário de taxas de juros em trajetória de alta ajuda a trazer mais componentes de incerteza sobre a reação da economia. "É melhor esperar para ver", afirmou.
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