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Prefeito de Cordisburgo diz não ter obrigação de regularizar o vínculo dos agentes de saúde

05/07/2017

Os argumentos adotados pela gestão para justificar a falta de correção dos salários foi a ausência de ajuda financeira do governo federal e que os municípios vizinhos não pagam

Escrito por: Sindsaúde MG

 

O município de Cordisburgo, berço do escritor Guimarães Rosa, vem tratando com grande descaso os agentes de saúde. Foi com relutância que o prefeito José Maurício Gomes (PT) e o secretário municipal de saúde, Gilmar Ângelo de Carvalho, receberam na quinta-feira, 29, a direção do Sind-Saúde para a reunião agendada procurador municipal, Dr Niwman Jakson de Araújo, com o objetivo de discutir a situação dos vínculos dos Agentes e a situação dos demais trabalhadores da saúde.

 

Sem a intenção de dialogar com o sindicato, o prefeito adotou uma posição de resistência diante das demandas de regularização do vínculo, correção do piso salarial e outras propostas feitas para a melhoria da situação dos trabalhadores da saúde. O prefeito ainda afirmou não ter obrigação nenhuma de regularizar o vínculo e que já faz pagamento do piso.  (sem correção desde 2014) e delega a responsabilidade de correção para o governo federal como se os trabalhadores fossem funcionários federais e não municipais.

 

Todos sabemos que o governo federal repassa para os municípios R$ 1.014,00 por cada ACE e ACS o que corresponde a 95% do valor e mais 5% de ajuda para os encargos sociais além de enviar mais uma parcela adicional no final do ano que deve ser repassada integralmente a todos os agentes. 

 

Os argumentos adotados pela gestão para justificar a falta de correção dos salários foi a ausência de ajuda financeira do governo federal e que os municípios vizinhos não pagam.

 

O Sind-Saúde rebateu fortemente a posição do prefeito, alegando que a gestão não deve adotar uma postura de nivelar pra baixo os direitos da categoria tão importante para a atenção básica. 

 

Foi informado ao sindicato que será feito uma avaliação de desempenho dos trabalhadores. O Sind-Saúde rebateu ao informe sugerindo uma avaliação 360, ou seja, que a gestão também seja avaliada, pois já que estão cobrando serviço de qualidade sem investimento algum é preciso, também, que aqueles que prestam o serviço sem o devido reconhecimento se manifestem sobre as condições de trabalho e os equipamentos nas unidades de saúde.

 

Durante nossa permanência na cidade presenciamos a dificuldade dos usuários na utilização da ambulância por falta de motoristas suficiente e outras dificuldades onde foi falado com o usuário que ele tem que ter "paciência".

 

Onde está o Conselho de saúde da cidade? Onde estão os representantes dos usuários? Há muito tempo o usuário não tem que ser paciente afinal saúde é um direito do cidadão e dever do estado.

 

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