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Sindsaúde GO: trabalhadores voltam a protestar pelo país contra as reformas do governo Temer

05/07/2017

Manifestantes também pediram a renúncia do presidente Michel Temer

Escrito por: Sindsaúde GO

 

 

O avanço da Reforma Trabalhista no Congresso Nacional e a articulação do presidente Michel Temer para endurecer as regras da aposentadoria com a Reforma da Previdência voltaram a mobilizar milhares de trabalhador@s em todo país. Em Goiânia, a população saiu às ruas com cartazes, faixas e bandeiras para dizer não a essas propostas. O Sindsaúde foi uma das entidades que participaram da mobilização.

 

Retrocesso

 

“Mais uma vez, o Sindicato está presente nessa paralisação nacional porque direitos trabalhistas importantes estão ameaçados. O Sindicato sempre esteve na luta pelo cumprimento dos direitos dos trabalhadores e não pode se omitir diante desse retrocesso. Queremos uma Previdência com regras justas, leis trabalhistas que não desfavoreçam o trabalhador e relações de trabalho livres de precarização”, defendeu a presidenta do Sindsaúde/GO, Flaviana Alves.

 

A concentração teve início na Praça Cívica por volta das 8 horas onde lideranças sindicais e parlamentares fizeram uma saudação aos trabalhador@s. De lá, os manifestantes saíram em passeata pela Av. Goiás até a Praça do Bandeirante no centro da Capital onde houve mais discursos.

 

Durante o trajeto, os rostos dos deputados federais goianos que votaram a favor da Reforma Trabalhista estiveram estampados em cartazes como uma forma de protesto. Os manifestantes também pediram a renúncia do presidente Michel Temer.

 

Mulheres

 

A secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, secretária adjunta de Saúde do Trabalhador da CUT Nacional e diretora de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora do Sindsaúde/GO, Maria de Fátima Veloso Cunha destacou que a participação das mulheres é imprescindível nesse enfrentamento. “Nós aprovamos a suspensão da II Conferência Estadual de Saúde das Mulheres para que todas participassem desse ato. As mulheres serão ainda mais penalizadas com a reforma da previdência”, pontuou.

 

Além da capital, houve manifestações no interior de Goiás, com destaque para Catalão, Formosa, Jataí e Goiás. Presidente da CUT Goiás e diretor do Sindsaúde/GO, Mauro Rubem diz que a pressão popular, greves e a ocupação das ruas podem derrubar as reformas que, se aprovadas no Congresso Nacional, representam o fim da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e da aposentadoria.

 

Brasil

 

A greve da sexta-feira (30) mobilizou milhares de pessoas em todo o Brasil e denunciou mais uma vez os riscos que a aprovação das reformas do golpista Michel Temer representa para a classe trabalhadora e para o País. “Não vai ter geração de emprego, vai ter bico institucionalizado. Vai ser o fim do emprego formal, que garante direitos conquistados, como férias e 13º”, alertou o presidente da CUT Brasil, Vagner Freitas.

 

A aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na noite de quarta-feira (28), do parecer favorável a Reforma Trabalhista que promoverá um retrocesso de mais de 80 anos na legislação trabalhista brasileira, mobilizou ainda mais categorias. “O embate entre o capital e o trabalho é um processo de luta que exige organização, mobilização e capacidade de resistência como qualquer luta de classe”, reforçou o presidente da CUT Brasil.

 

 

 

 

 

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