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Luta por data-base e condições de trabalho ganha apoio dos vereadores de Goiânia

19/09/2017

Trabalhadores reivindicam a reposição salarial no valor de 4,08% (data-base) que deveria ter sido feita em maio deste ano e melhores condições de trabalho

Escrito por: Sindsaúde GO

 

 

Depois do compromisso firmado com os servidores municipais pelo presidente Câmara de Vereadores de Goiânia, Andrey Azeredo, vários vereadores saíram em defesa dos trabalhadores na quinta-feira (24/08). A manifestação veio durante o discurso do diretor do Sindsaúde e presidente da CUT/Goiás, Mauro Rubem, que usou a tribuna e pediu, em nome do Movimento Reaja Servidor, apoio dos parlamentares.

 

Reivindicações

 

Os trabalhadores reivindicam a reposição salarial no valor de 4,08% (data-base) que deveria ter sido feita em maio deste ano e melhores condições de trabalho.

 

Ao defender o cumprimento desses direitos, Mauro Rubem destacou que a reivindicação dos trabalhadores não é meramente corporativa, mas que abrange “o funcionamento dos serviços públicos para cidadão que paga seus impostos e mantém a máquina pública funcionando”.

 

“O nosso movimento não existe sem defender o cidadão. Esse é o primeiro objetivo. O segundo é defender com muita dignidade, os nossos direitos enquanto servidores. Queremos aquilo que está na lei, e data-base é lei”, enfatizou Mauro Rubem.

 

Mauro Rubem ainda apresentou aos vereadores um estudo feito pelo do Dieese que revela que o município tem uma expressiva margem financeira para pagar a data-base de 2017 em parcela única. De acordo com os dados do relatório apresentado pelo órgão, a gestão tem margem para conceder até 20% de reposição sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

Apoio

 

Na ocasião, vários vereadores declaram apoio à causa dos trabalhadores. “O prefeito não é o dono da cidade, ele tem de obedecer toda uma legislação”, manifestou o vereador Elias Vaz (PSB). Ele ainda acrescentou que é preciso “radicalizar” e que “a Câmara tem que dar um basta no comportamento do prefeito”.

 

Já o vereador Paulo Magalhães (PSD) lembrou que data-base é “direito adquirido” e que “obrigação não se discute”. Na mesma linha, a vereadora Tatiana Lemos (PCdoB) se diz “envergonhada”. Ela recordou que “todo ano é a mesma história” se referindo a luta pela data-base. “Eu me solidarizo com vocês e estamos juntos” concluiu.

 

Os vereadores Felisberto Tavares (PR), Eduardo Prado (PV), Cabo Sena (PRTB), Priscilla Tejota (PSD), Romário Policarpo (PTC) e Emilson Pereira (PTN) também manifestaram apoio à causa dos servidores.

 

Reunião

 

Na quarta-feira (23), as entidades se reuniram com o secretário de Governo de Íris Rezende, mas não houve avanços. Nenhuma proposta foi apresentada. Pressionado pelas entidades, Samuel Almeida prometeu dar transparência à situação financeira da Prefeitura de Goiânia. 

 

 

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