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Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha tem ato público em Goiânia

07/08/2018

Reconhecida pela ONU em 1992, data é lembrada todo 25 de julho

Escrito por: Sintfesp GO

 

A diretora do Sintfesp-Go/To, Gilzeli Sampaio, participou da organização do ato que lembra o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, que ocorreu na quarta-feira, 25 de julho, na Vila Cultural Cora Coralina, no espaço aberto atrás do Teatro Goiânia. A iniciativa foi da Rede Goiana de Mulheres Negras e contou com o apoio do Sintfesp, da CUT-GO e de várias outras organizações da sociedade civil organizada. O Movimento Negro Unificado-MNU é um dos principais articuladores do ato em nossa capital.

 

O ato contou com especial programação cultural, com apresentações de Janaína Soldera, Camila ribeiro e Juliana Jardel, Luz Negra, Renata Zabelê, Cláudia Lúcia, Jéssika Gomes e Isabella Bruno.

 

Na história

 

Segundo o Instituto da Mulher Negra Galedés, a população negra corresponde a mais da metade dos brasileiros: 54%, segundo o IBGE. Na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes, de acordo com a Associação Mujeres Afro. Tanto no Brasil quanto fora dele, porém, essa população também é a que mais sofre com a pobreza: por aqui, entre os mais pobres, três em cada quatro são pessoas negras, segundo o IBGE. Em nossa região, a situação é ainda mais alarmante. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo, 15 ficam na América Latina e no Caribe.

 

A desigualdade se dá em várias esferas. Em cargos de chefia e de governo, as mulheres negras frequentemente não se vêem representadas. No Brasil, mulheres brancas recebem 70% a mais do que negras, segundo a pesquisa Mulheres e Trabalho, do IPEA, publicada em 2016. Há 25 anos, um grupo decidiu que uma solução só poderia surgir da própria união entre mulheres negras.


Em 1992, elas organizaram o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana, em que discutiram sobre machismo, racismo e formas de combatê-los. Daí surgiu uma rede de mulheres que permanece unida até hoje. Do encontro, nasceu também o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, lembrado todo 25 de julho, data que foi reconhecida pela ONU ainda em 1992.

 

Assim como o Dia Internacional da Mulher (comemorado em 8 de março), o 25 de Julho não tem como objetivo festejar: a ideia é fortalecer as organizações voltadas às mulheres negras e reforçar seus laços, trazendo maior visibilidade para sua luta e pressionando o poder público.

Por isso, no Brasil, no Caribe e na América Latina em geral, diversos eventos de protesto e luta estão sendo planejados para marcar a data. Em Goiânia, o ato de luta ocorre a partir das 17 horas desta quarta-feira, 25 de julho, na Vila Cultural Cora Coralina, na área aberta atrás do Teatro Goiânia.

 

 

*com informações do Instituto da Mulher Negra Galedés: https://bit.ly/2LKRoKg

Cláudio Marques – MTE 1534

 

 

 

 

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