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SINDIPREV SE denuncia INSS por uso de caixa de papelão na recepção de documentos

24/07/2020

Caixa de papelão não traduz a segurança exigida para o momento. Em 24 horas, caixa pode transmitir o vírus

Escrito por: SINDIPREV SE

 

Conforme anunciado pelo SINDIPREV SERGIPE, protocolamos Ofício No Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho sobre as orientações contidas na PORTARIA CONJUNTA Nº 01/SR-IV/INSS, DE 21 DE JULHO DE 2020, e o seu prejuízo para a saúde dos segurados, servidores e terceirizados.

 

O SINDIPREV SERGIPE busca a inclusão do MPF e MPT no assédio institucional que pode provocar contaminação nas APS DO INSS. O MPF recebeu o Ofício sob o protocolo  Protocolo PR-SE- 00031075/2020.

 

Conforme estudo da FIOCRUZ, as Caixas de Papelão devem ser isoladas por 24 horas, antes de serem abertas com uso de luvas, máscaras e higienizadas.

 

INSS adota caixa de papelão com poder de transmissão do vírus COVID – 19

 

Através da PORTARIA CONJUNTA Nº 01/SR-IV/INSS, DE 21 DE JULHO DE 2020, o INSS – Instituto Nacional do Seguro Social - NORDESTE, está adotando a “Caixa de Arquivo – Papelão” para que o segurado coloque, ali, a documentação exigida pelos Técnicos e Analistas para dar continuidade aos processos.

 

O modelo adotado pelo INSS é altamente arriscado para a “pessoa” que for manusear o documento, bem como a caixa de papelão, segundo informação da FIOCRUZ. A caixa de papelão, adotada pelo INSS, pode levar para dentro das suas AGÊNCIAS focos de contaminação, caso não obedeça ao protocolo de segurança para o manuseio dos documentos.

 

O site da FIOCRUZ traz as devidas explicações sobre a pesquisa, Leia:

 

“As partículas virais liberadas junto com a saliva podem permanecer flutuando no ar por cerca de 40 minutos e até 2h30min. Os vírus que se depositam sobre uma superfície, dependendo das características dessa superfície, podem permanecer viáveis por algumas horas ou até dias.

 

Estudo recente, publicado no New England Journal of Medicine, descobriu que o vírus é viável por até 72 horas em plásticos e aço inoxidável, 24 horas em papelão e quatro horas em cobre. A quantidade de vírus existentes nas superfícies vai diminuindo com o passar das horas, reduzindo o risco de contaminação.

 

O mais importante é evitar tocar em superfícies com as quais muitas pessoas têm contato, o que inclui mesas, bancadas, maçanetas, interruptores, telefones, teclados, torneiras etc. A limpeza das superfícies com desinfetante ou sabão é muito eficaz. 

 

Fonte: FIOCRUZ

 

Quadro 1. Persistência de coronavírus em diferentes superfícies.

 

Fonte: Universidade Federal do Rio Grande do Sul

 

Fonte: TelessaúdeRS (2020), adaptado de Kampf (2020) e van Doremalen (2020).

Superfície

Tempo máximo de viabilidade

Aerossol

3h (meia-vida 1.2 horas)

Plástico

Até 72h (meia-vida de 6.8 horas) em estudo que compara SARS-CoV-1 e

SARS-CoV-2 (3)/ até 9 dias em revisão com outros coronavírus (1)

Aço inoxidável

Até 72h (meia-vida 5.6 horas)

Cobre

4h

Papelão

24h

Alumínio

2-8h

Metal

5 dias

Madeira

4 dias

Papel

5 dias

Vidro

5 dias

Luva (látex)

8h

Avental descartável

2 dias

Cerâmica

5 dias

 

O SINDIPREV SERGIPE a aos segurados e servidores sobre a necessidade de o INSS rever a sua forma de trabalho, para que as Agências do INSS não se transformem em Postos de contaminação e proliferação do COVID – 19.

 

Segundo informações do Instituto, os vigilantes terceirizados estão sendo orientados a receber o material sem treinamento e segurança.

 

A informação está sendo repassada ao Ministério Público Federal e ministério Público do Trabalho em Sergipe.

 

Fonte FIOCRUZ Universidade Federal do Rio Grande do Sul

 

 

 

Por: Marcos Jefferson (DRT/SE 376)

 

 

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