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13/09/2017
"Lula irá receber a solidariedade do povo na praça depois do depoimento" afirmou o vice-presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em coletiva de imprensa na sede do partido no Estado do Paraná.
A segunda Jornada da Democracia, que acontece nesta quarta (13) em Curitiba, trouxe milhares de pessoas de vários cantos do país para se solidarizar com o ex-presidente Lula em seu depoimento ao juiz Sérgio Moro.
Lula será ouvido na ação penal em que é acusado de ter recebido propina da Construtora Odebrecht na compra de um terreno que seria para o Instituto Lula, que a própria construtora comprou e vendeu sem nunca ter pertencido ao instituto. Na mesma ação, Lula é acusado de ser dono do apartamento vizinho àquele em que mora, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Segundo a denúncia do Ministério Público, essa propina seria contrapartida por favorecimentos da construtora em contratos com a Petrobrás.
"É uma perseguição política o que a justiça está fazendo com Lula. Não ha embasamento jurídico em nenhuma condenação. Se quiser continuar fazer palco politico terá palco politico", destacou Padilha.
"Lula não se acha nem acima e nem abaixo da lei. Nos acreditamos na inocência dele e a justiça não vai querer cometer fraude eleitoral tirando a possibilidade do Lula ser candidato em 2018", completou.
Ato de solidariedade tera várias atividades e aulas públicas sobre a operação Lava Jato.
O ato da segunda Jornada da Democracia terá um formato diferente do que aconteceu em maio.
"Será uma atividade didática e explicativa que envolve outros atores, além dos movimentos sociais e sindicais", explicou Padilha.
Terão aulas públicas sobre a soberania nacional e os desmontes das riquezas e patrimônio do povo brasileiro, medidas de exceção do atual governo, entre outros assuntos.
Depoimento do ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palloci
Sobre o depoimento de Pallocci, Padilha diz que é mentira e reafirma a posição da presidenta do PT, Gleise Hoffman de que é mais uma acusação sem prova e sem registro. O vice-presidente frizou que o próprio Palocci afirmou que o objetivo da denúncia foi para reverter pena.
Lava jato e empregos
Segundo o secretário nacional de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, cada preso da Lava Jato significou mais de 20 mil empregos perdidos.
"Nós somos a favor das investigações. O que somos contra é da retirada dos nossos empregos que prejudica a economia e a vida do povo brasileiro", contou.
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