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Greve geral da saúde em Minas começa nesta quinta

13/06/2012

Trabalhadores fazem assembleia para avaliar reunião do dia anterior com governo

Escrito por: Imprensa SindSaúde/MG

Após dez dias de paralisações e atos públicos, os trabalhadores e trabalhadoras da saúde estadual, organizados pelo Sind-Saúde/MG, entrarão em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (14). Os servidores reivindicam, dentre outros pontos, reajuste salarial igual para todos, revisão do plano de carreira, pagamento de direitos trabalhistas a quem tem direito, melhores condições de trabalho, investimento na saúde de 12% do orçamento conforme determina a Constituição e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para todos sem redução de salário.

A decisão pela greve foi tomada na assembleia do dia 25 de maio após 4 meses sem o governo apresentar respostas às reivindicações. Depois das paralisações de mobilização para a greve geral, o governo agendou uma reunião para esta quarta-feira (13). Caso apareçam propostas, o Sind-Saúde irá debater com os trabalhadores na assembleia geral que será realizada na quinta (14), às 14 horas, no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. “Se a greve vier a ocorrer, ela não é de responsabilidade dos trabalhadores, mas do governo, que não dá as condições mínimas para os profissionais trabalharem”, disse o diretor do Sind-Saúde/MG, Renato Barros.

Os servidores do sistema estadual de saúde, que engloba a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), Escola de Saúde Pública (ESP), Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes),

As paralisações começaram no dia 04 de junho, com os servidores dos Hospitais Júlia Kubitschek, Eduardo de Menezes e da Maternidade Odete Valadares. No dia 06 as unidades paralisadas foram Hospital João XXIII, Hospital Maria Amélia Lins, Centro Mineiro de Toxicomania e Centro Psíquico de Adolescência e Infância. Nesta terça, os servidores do João Paulo II fecharam o ciclo e fizeram um ato em frente à unidade.

Reunião e continuidade

Este mobilização inicial conseguiu pressionar o governo, que marcou uma reunião com o Sind-Saúde para a manhã desta quarta-feira (13). Participarão da negociação o secretário-adjunto de saúde, Breno Henrique Avelar e a subsecretária de gestão de pessoas, Fernanda Neves.

No mesmo horário, o Sind-Saúde montará uma tenda na Praça Sete para aferir pressão da população e distribuir uma carta aberta para informar à sociedade os motivos que levaram os trabalhadores da saúde a decidir pela greve. A carta foi assinada por vários movimentos sociais e sindicais que apoiam a luta dos servidores da saúde. 

Na quinta-feira, dia 14, a asssembleia geral da categoria será realizada às 14 horas no Pátio da Assembleia Legislativa e pode definir pela greve por tempo indeterminado caso o governo não sinalize nenhuma proposta na reunião de quarta-feira.

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