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Greve 19/02: trabalhadores da Seguridade Social se mobilizam em todo o país contra a Reforma da Previdência

19/02/2018

Balanço preliminar aponta que ações da classe trabalhadora tiveram início ao amanhecer com manifestações para alertar a população sobre a intensão de Temer de acabar com a aposentadoria pública

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

O dia de hoje, 19 de fevereiro, marca mais uma batalha da classe trabalhadora contra as medidas do governo ilegítimo de Michel Temer que tiram direitos trabalhistas e destroem a democracia. O “Dia Nacional de Lutas: greve, paralisações e manifestações” chamado pela CUT – Central Única dos Trabalhadores e demais Centrais Sindicais, com a participação dos movimentos sociais, é uma agenda importantíssima em que os trabalhadores de todo o país estão organizados contra a fatídica proposta de Contrarreforma da Previdência. Em mais uma nova etapa do golpe, Temer quer acabar com a aposentadoria do trabalhador ao tentar colocar a PEC nº 287/16 na agenda de votação da Câmara Federal ainda neste mês de fevereiro.

 

As lideranças e trabalhadores filiados aos Sindicatos e Federações pertencentes à CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social estão mobilizados em todo o país para ver enterrada de vez a Contrarreforma da Previdência. Um balanço preliminar a partir das primeiras informações do início da manhã de hoje demonstra que, além de iniciativas próprias em suas bases, como paralisações, mobilizações, greves, atos, entre outras formas de luta, as programações destas entidades também integram as agendas das CUTs Estaduais. As primeiras atividades tiveram início ao amanhecer com as manifestações feitas para alertar a população sobre a intensão do governo de acabar com a aposentadoria pública e entregar o sistema para operação da iniciativa privada. A própria imprensa foi obrigada a mostrar as iniciativas da classe trabalhadora em vários Estados, como a paralisação nos transportes públicos e a ocupação de espaços, avenidas e rodovias em vários pontos do país.

 

O presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, demonstrou grande entusiasmo com as primeiras ações do dia. Reafirmou que Temer ainda não conseguiu votar a Reforma por conta da mobilização permanente dos trabalhadores, como a grande greve de 28 de abril de 2017, considerada a maior greve realizada no país com a adesão de mais de 45 milhões de trabalhadores. Mas é preciso ficar atento para evitar as manobras do governo golpista. “Somos vitoriosos. Temer não está conseguindo votar essa reforma porque não tem votos para aprovar a Emenda Constitucional que acaba com a aposentadoria. E não tem votos por causa das nossas mobilizações. Ganhamos o debate na sociedade, não é reforma é desmonte", afirma Freitas em entrevista concedida ao site da CUT no início da manhã de hoje.

 

Em artigo divulgado sobre o Dia Nacional de Mobilização, o presidente da Confederação, Sandro Alex de Oliveira Cezar, também considera que a mobilização dos trabalhadores evitou até agora que a Reforma fosse a votação. “Temos acompanhado na imprensa e nos espaços do parlamento a situação duvidosa do governo em emplacar a votação nestes próximos dias. Mas não podemos baixar a guarda contra este governo golpista e cheio de artimanhas. O Dia de Mobilização chamado pela CUT é de importância fundamental na estratégia definida pela Central para defender os trabalhadores e a Previdência Social. A CNTSS/CUT insiste em seu compromisso de mobilizar os trabalhadores e a sociedade para defesa da Previdência Social Pública. Nossos dirigentes e suas bases estão em sintonia com as diretrizes estabelecidas pela CUT para esta batalha.  É prioritário demonstrar para a sociedade que a Contrarreforma da Previdência trará o fim da aposentadoria pública e permitirá que o sistema seja operado pela iniciativa privada," afirma Sandro Cezar.

 

Os trabalhadores da Seguridade Social, das áreas da Saúde, Previdência e Assistência Social, filiados à CNTSS/CUT definiram nos últimos dias em Assembleias e reuniões as estratégias para as participações no dia de hoje. Os servidores públicos federais do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, ministérios da Saúde e do Trabalho estão mobilizados e atuando nas Agências da Previdência Social para dialogar com os trabalhadores e a população sobre a Reforma. Em Goiânia, uma manifestação reunindo lideranças aconteceu logo pela manhã com expressiva participação de lideranças. Em Aracaju, um ato também foi feito na região central da cidade. No período da tarde serão realizadas novas agendas nas várias cidades do interior do Estado. Em Pernambuco não foi diferente: várias Agências da Previdência Social foram fechadas. Em Alagoas, na Bahia, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Maranhão e São Paulo, estados com a presença de entidades da Confederação, os servidores federais fecharam várias Agências da Previdência e estão participando das agendas definidas pelas CUTs Estaduais.

 

A FNE – Federação Nacional dos Enfermeiros mobilizou a categoria e seus sindicatos filiados nos vários Estados para participarem da greve. Os trabalhadores aprovaram em assembleias a participação em atos e paralisações que estão sendo realizados por todo o país. A FENASCE – Federação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias e os Sindicados destas duas categorias aprovaram a participação no Dia Nacional de Luta. A Federação está presente em vários Estados mobilizando e organizando estes trabalhadores. As duas categorias também possuem uma pauta ampliada de lutas que envolvem os combates à PNAB – Política Nacional de Atenção Básica e à Portaria nº 83, que instituiu a política de formação.

 

Os sindicatos dos trabalhadores da área de saúde estão em permanente mobilização em seus Estados. Neste dia de luta aproveitaram a organização de seus trabalhadores para saírem às ruas no combate à Reforma da Previdência. O Sindsaúde SP, como exemplo, atuou em seus locais de trabalho e terá trabalhadores no ato definido para acontecer na avenida Paulista. Outras categorias profissionais da capital também adotaram esta estratégia. Trabalhadores da saúde de Goiás participaram de ato unificado em frente à Assembleia Legislativa do Estado. Nos estados das regiões Norte e Nordeste, os Sindicatos da Saúde estão mobilizados e atuantes nos atos deste 19 de fevereiro. Na região Sul, a FEESSERS - Federação dos Empregado em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul dialogou com suas entidades para preparar a greve nos vários estados. Iniciativas semelhantes moveram a FENAPSI – Federação Nacional dos Psicólogos, a Fenas – Federação Nacional dos Assistentes Sociais e a FETSS – Federação dos Trabalhadores em Seguridade Social do Estado de São Paulo.

 

CNTSS/CUT ato avenida Paulista_greve 19 fevereiro 2018

 

Trabalhadores Federais do Mato Grosso do Sul_greve 19 fevereiro 2018

 

Servidores Federais de Alagoas_greve 19 fevereiro 2018

 

Servidores Federais de Caruaru_greve 19 fevereiro 2018

 

Servidores Federais de Recife _greve 19 fevereiro 2018

 

Sindsaúde GO_greve 19 fevereiro 2018

 

Sintfesp GO_greve 19 fevereiro 2018 dois

 

Servidores Federais Bahia 1 greve 19 fevereiro 2018

 

Servidores Federais Bahia 2 greve 19 fevereiro 2018

 

Servidores Federais Pernambuco greve 19 fevereiro 2018

 

Servidores Federais Pernambuco greve 19 fevereiro 2018 3

 

Servidores Federais Pernambuco greve 19 fevereiro 2018 dois

 

Servidores Saúde São Paulo 1 - greve 19 fevereiro 2018

 

Servidores Saúde São Paulo 2 - greve 19 fevereiro 2018

 

Sindiprev SE_ greve 19 de fevereiro 2018

 

Sindiprev SE_ greve 19 de fevereiro 2018

 

Sindprev AL_ greve 19 de fevereiro 2018

 

SINTSAUDERJ_ greve 19 de fevereiro 2018

 

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

 

 

 

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