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Haddad assume compromisso com trabalhadores e afirma que vai devolver direitos

17/10/2018

Presidenciável do PT fez a afirmação ao receber um documento do movimento sindical que pede a revogação da reforma Trabalhista e PEC do Teto. Para Vagner Freitas, Haddad é o único capaz de devolver os

Escrito por: CUT

 

 

Os presidentes das sete principais centrais sindicais brasileiras entregaram um manifesto em apoio ao candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, no encontro dos sindicalistas realizado nesta quarta-feira (10), na capital paulista.

 

A candidatura de Haddad é a que melhor representa as demandas da classe trabalhadora brasileira, além de ser a garantia de defesa e fortalecimento da democracia, segundo os presidentes da CUT Vagner Freitas, da Força Sindical Miguel Torres, da CTB Adilson Araújo, da UGT Ricardo Patah, CSB Antônio Neto, NCST Antônio Calixto e Internsindical Edson Índio, que assinaram o manifesto.

 

Haddad agradeceu o movimento sindical pelo apoio, lembrou de sua trajetória democrática e de luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora e se comprometeu com a agenda apresentada pelos sindicalistas que reivindicam a imediata revogação da reforma Trabalhista e da PEC do Congelamento.

 

“Essa mesa aqui não é nova na minha vida, eu tive a oportunidade de sentar com as centrais sindicais como ministro da educação e como prefeito de SP e em todas as ocasiões, tive um debate muito respeitoso com os representantes das centrais”.

 

“Tivemos oportunidade de estabelecer acordos sempre no sentido da valorização dos trabalhadores e trabalhadoras. Nós tivemos a oportunidade de fazer o país avançar”, disse Haddad.

 

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que em reunião realizada na sede da entidade, na segunda-feira (8), os dirigentes decidiram ficar ao lado do progresso, da democracia, do desenvolvimento e do futuro do País.

 

“Estamos de corpo e alma na campanha de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila”, afirmou.

 

“Não queremos ficar em cima do muro: de um lado está o desenvolvimento e do outro lado, o atraso. Já se fala em ter de escolher entre trabalho e direitos, férias e 13º. Temos obrigação de abrir os olhos dos trabalhadores e colocar o País no rumo do crescimento”, ressaltou Miguel Torres.

 

O presidente da CTB, Adilson Araújo, criticou os ataques à Manuela e à sua filha, a crise do sistema capitalista internacional e disse que chegar ao segundo turno da eleição presidencial é motivo de celebração, pois é possível ganhar.

 

"Vivemos um quadro de restauração do sistema neoliberal, de golpes no país que levaram ao desastre econômico e social”, disse ele, que concluiu: "foram 12 anos bombardeando os governos do PT, chegar até aqui [segundo urno] é para celebrar. Somos vencedores. Temos condições de ganhar para defender a democracia, a soberania nacional e o estado democrático de direito".

 

O presidente da CUT, Vagner Freitas, fez um apelo aos trabalhadores e trabalhadoras para que “votem em Fernando Haddad, no número 13, porque nesta eleição há dois lados, o lado do trabalhador e o lado dos patrões e do golpista e ilegítimo Michel Temer”.

 

Nesta eleição, disse Vagner, será definido o futuro do país e o tipo de sociedade em que os brasileiros querem viver. “Está em jogo não apenas a liberdade sindical, mas a democracia e os direitos individuais”, disse o presidente da CUT, que criticou as declarações e posicionamentos do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que defende a ditadura, o armamento da população e a violência.

 

O presidente da Intersindical complementou dizendo que, nesta eleição, o que está em jogo é o futuro do povo brasileiro, a soberania nacional, a civilização.

 

“Somos contra a barbárie, a miséria e violência. Neste momento, todos os setores democráticos devem estar com a candidatura de Haddad. É a candidatura de quem tem compromisso com o Brasil”, disse Índio.

 

Luiz Gonçalves, o Luizinho, presidente estadual da Nova Central Sindical em São Paulo, alertou que “Bolsonaro já anunciou um ministério de guerra e há perigo até de fechamento do congresso”.


No seu discurso, Haddad falou sobre os estragos do golpe de 2016 para o Brasil e para os brasileiros e disse que não é cortando direitos dos trabalhadores nem dando reajuste do salário mínimo abaixo da inflação que o país vai reativar a economia.

 

“Ao contrário, nós vamos agravá-los. A economia se reativa com aumento e não diminuição do poder de compra do salário”, disse o candidato petista que continuou “não é cortando direitos históricos, como 13° e férias, que será possível tirar o Brasil da crise”.

 

“O problema do nosso adversário é que ele já nomeou um banqueiro para Ministro da Fazenda. E um banqueiro tem uma visão do mundo completamente diferente. Nossa visão de mundo é tornar o povo parte da solução não do problema”.

 

Haddad criticou também o “congelamento de gastos por 20 anos que impõe severos prejuízos à população. Nós não teríamos condições de contratar médicos, professores, policiais na vigência da Emenda Constitucional 95 e o povo está pedindo mais saúde, educação e segurança. Sem investimento não se pode dar assistência ao povo”.

 

Barrar a violência

 

O candidato à Presidência pelo PT, que tem assumido o compromisso de ser o representante de uma frente ampla nacional em defesa da democracia, fez ainda um alerta: “não são só os direitos trabalhistas e sociais que estão em risco no Brasil. Os direitos civis e políticos estão cada vez mais ameaçados”.

 

“Temos de interromper a escalada de violência. Nós estamos falando dos fundamentos de uma sociedade civilizada, de direitos civis e políticos que têm 200 anos de história na civilização ocidental”, disse Haddad, se referindo a uma série de agressões por parte de simpatizantes do capitão reformado a pessoas que têm posições políticas diferentes, como o assassinato do mestre de capoeira na Bahia e a agressão a uma menina de 19 anos, que teve a suástica “tatuada” a canivete em suas costas porque vestia a camisa com os dizeres ‘ele não’.


 

Escrito por: Rosely Rocha, especial para Portal CUT

 

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