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CNTSS/CUT: seguridade social marca presença nos atos de 02 de outubro

04/10/2021

Atos destacam as mais de 600 mil mortes por covid-19, a perda de direitos, o desemprego, a carestia, a fome, a PEC nº 32 e cobram retomada da Democracia e o Fora Bolsonaro

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

Dirigentes e trabalhadores da base dos sindicatos e federações filiados à CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social foram às ruas neste sábado, 02 de outubro, por todo o país, para integrar os atos chamados pela CUT – Central Única dos Trabalhadores, demais centrais Sindicais. Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, com a adesão de inúmeros partidos de oposição ao atual governo federal. Temas como as mais de 600 mil mortes por covid-19, a perda de direitos, por emprego, a carestia, a fome, a PEC nº 32, a retomada da Democracia e o Fora Bolsonaro foram destaques nas mais de 300 localidades onde foram realizadas as manifestações.

 

O esforço da Confederação foi garantir uma expressiva participação de suas entidades nas agendas previstas por todo o país nos moldes da grande mobilização em defesa dos serviços e servidores públicos e contra a PEC 32 realizada em 18 de agosto. Também naquela ocasião, os dirigentes e trabalhadores da Seguridade Social estiveram presentes denunciando o desmonte das políticas públicas e os ataques ao Estado de Bem-Estar Social colocados a partir da aprovação da PEC nº 32, da Contrarreforma Administrativa.

 

Os atos e manifestações pedindo o Impeachment de Bolsonaro ocorreram em todas as capitais e em mais de 18 países pelo mundo afora. A imprensa mundial, mais uma vez, destacou as mobilizações contra Bolsonaro e a crescente desaprovação de seu governo por um número cada vez maior de brasileiros.  Além das gravíssimas crises política e social, a imprensa internacional destacou a gestão criminosa deste governo na condução do combate à pandemia do Covid-19 no país, que ceifou mais de 600 mil vidas, e os escândalos que evolvem o presidente, sua família e seu governo. O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, foi mencionado em alguns destes textos por se negar a avaliar os mais de 130 pedidos de impeachment contra Bolsonaro que permanecem engavetados.

 

15 de novembro tem mais

 

Em São Paulo, a avenida Paulista recebeu os milhares de manifestantes e diversas lideranças políticas e sociais. O presidente da CUT, Sérgio Nobre, participou do ato na capital paulista e reiterou a importância da unidade de todos na luta contra Bolsonaro e pela recuperação do país.  Em seu pronunciamento divulgado no site da Central, mencionou que a agenda de lutas terá prosseguimento e que novos atos deverão acontecer em 15 de novembro por todo país. Em consonância com os atos deste sábado, a proposta é que a luta pelo Fora Bolsonaro possa envolver todo mundo.

 

“Temos que fazer um debate com a periferia. Temos que falar que a indignação com o preço do feijão, da carne e da gasolina não tem como acabar com Bolsonaro na presidência. Se Bolsonaro não sair, o desemprego que já atinge recordes vai aumentar ainda mais. Ou o povo vem para luta, ou os preços vão continuar aumentando. Trabalhadores têm que ter consciência de que um terço da população hoje está desempregada. Se não derrubarmos o governo, o desemprego vai bater na porta, vai chegar a todos nós. É uma tragédia jamais vista,” afirma Sérgio Nobre

 

Mobilização contra a PEC nº 32

 

A luta contra a PEC nº 32 tem sido uma das prioridades da Confederação na defesa dos servidores, do Estado brasileiro e da população. A mobilização nos Estados tem sido permanente com agendas que levem esta discussão para o conjunto da sociedade e que pressionem os parlamentares para votarem contra esta medida tão nociva ao país, à população e aos servidores. Os atos de 18 de agosto foram importantes para pressionar os deputados, porém a máquina do governo conseguiu que no último 23 de setembro os parlamentares que compõem a Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovassem o texto base da PEC 32 apresentado pelo relator, o deputado Arthur Maia (DEM-BA).

O próximo passo agora é submeter para apreciação e votação no Plenário da Casa, A CNTSS/CUT e suas entidades filiadas estão intensificando suas ações nos espaços sociais, com os trabalhadores e diretamente com os parlamentares para tentar barrar a aprovação da PEC. O presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP-AL), que tem demonstrado ser um aliado de primeira linha do governo federal, tem buscado acelerar esta votação, mas, estrategicamente, tem feito as contas para saber quantos votos precisa para aprovação da proposta, ao mesmo tempo que tenta desmobilizar a pressão feita pelos servidores junto aos parlamentares. Tem dito á imprensa que sua prioridade é votar a PEC nº 32 logo depois do feriado de 12 de outubro.

 

Com o lema, “Quem votar, não volta”, os servidores permaneceram firmes em Brasília durante todo o processo de votação do relatório da PEC na Comissão Especial. Uma estratégia de resistência que somou-se as iniciativas dos partidos de oposição para tentar barrar a aprovação na Comissão.  A presença de lideranças dos trabalhadores em Brasília será mantida. Da mesma forma, iniciativas como recepcionar os parlamentares nos aeroportos, grande mobilização nas redes sociais dos parlamentares e em suas bases eleitorais serão mantidas para tentar pressionar pelo voto contrário à PEC.

 

A Secretaria de Comunicação da CUT Nacional apresenta algumas ações para pressionar os parlamentares contra a PEC nº 32. São elas: “o site Na Pressão disponibiliza canais de comunicação com deputados e senadores. É fácil e rápido lutar contra a reforma. O interessado pode mandar seu recado de qualquer lugar pelo WhatsApp, e-mail ou telefone. Participe da luta e pressione os parlamentares para que votem NÃO à reforma Administrativa, PEC nº 32. Para passar a valer uma PEC precisa de 308 votos favoráveis em dois turnos na Câmara e mais 49 votos no Senado Federal, também em dois turnos”.

 

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

* com informações da CUT Nacional

 

 

 

 

 

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