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Presidente da CNTSS/CUT repudia perseguição e intimidação de Bolsonaro contra servidores da ANVISA

21/12/2021

Depois de liberarem a vacinação de crianças entre 5 a 11 anos e serem intimidados por Bolsonaro, servidores vêem crescer ameaças, inclusive de morte; entidades exigem apuração sobre estes casos

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, por meio de seu presidente, Bendito Augusto de Oliveira, vem a público manifestar seu repúdio às atitudes arbitrárias e de intimidação manifestadas por Bolsonaro contra os servidores da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que divulgaram, na última quinta-feira, 16 de dezembro, a aprovação da vacina Pfizer para aplicação em crianças entre 5 e 11 anos de idade. Seguindo rigorosos critérios científicos, os técnicos da Agência reafirmaram o posicionamento assumido em vários países pelo mundo. Conforme a Agência de Notícias Reuters, países como Bahrein, Chile, China, Cuba, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, EUA, Equador e Indonésia já vacinam suas crianças. Medida esta que está se espalhando para outras Nações.

 

Portugal, o segundo país do mundo com maior índice vacinal contra Covid-19, com cerca de 88,9% da população vacinada, e que perde apenas para os Emirados Árabes Unidos,  confirmou para os próximos dias o início da imunização de crianças com esta faixa etária. Os países civilizados se apressam para salvar suas populações, agora, em especial, suas crianças. Cientistas apontam que com o surgimento de variantes novas – Delta e Ômicron – a vacinação de crianças é fundamental, principalmente com o retorno ao ensino presencial. Ficar alheio a esta realidade é optar por uma política de morte. E, mais uma vez, Bolsonaro demonstra seu desprezo pela população brasileira e escolhe o lado do genocídio.

 

Nem mesmo com a comprovação trazida à tona pela CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Pandemia do Covid-19 de que as atitudes de Bolsonaro em negar a ciência foram causadoras de milhares de mortes de brasileiros e brasileiras, o chefe do Executivo Federal demonstra qualquer empatia ou arrependimento e mantém seu posicionamento propositalmente criminoso de apostar na morte da população.  Em números oficiais, estamos falando de 618 mil mortes e mais de 22,2 milhões de casos, sem contar a subnotificação. Com este quadro aterrador, buscar coagir e intimidar os técnicos e cientistas da ANVISA é apenas mais um ataque de insanidade e maldade explicita apresentada por este que hoje ocupa o mais alto cargo do Executivo brasileiro.

 

Bolsonaro não contava com a reação dos servidores da ANVISA contra as ameaças a seu corpo técnico e das diversas entidades da sociedade que se manifestarem em defesa da vida, pelo direito à vacinação das crianças e contra sua atitude persecutória e intimidadora, característica de um governo autoritário e fascista.  Não é de hoje que servidores da Agência vêm sofrendo ameaças, inclusive de morte, e intimidações dos seguidores de Bolsonaro. A Nota divulgada por estes trabalhadores demonstra claramente o assédio que estão sofrendo com este governo: “é uma ameaça de retaliação que vale-se da incitação ao cidadão, método abertamente fascista e cujos resultados podem ser trágicos e violentos, colocando em risco a vida e a integridade física de servidores da Agência”.

 

A CNTSS/CUT não aceita que ataques como estes possam ser desferidos contra os servidores públicos sem que haja qualquer tipo de reação em defesa por parte da sociedade e das Instituições. A Confederação se solidariza com estes servidores e reitera a importância da atitude da ANVISA de acionar órgãos de investigação – Policia Federal, PGR – Procuradoria-Geral da República e até instâncias do governo – para que apurem as ameaças feitas aos diretores da Agência, como também solicitam, acertadamente, proteção policial a seus membros que vêm sofrendo ameaças constantes de bolsonaristas.

 

É preciso identificar e punir os autores destas ameaças. É preciso punir qualquer tipo de negacionismo em relação à ciência, as atitudes que caracterizam assédio moral e, principalmente, qualquer ameaça, perseguição ou intimidação contra estes servidores ou qualquer outra categoria do serviço público que realiza seu trabalho pautado no profissionalismo, republicanismo e na defesa do Estado Brasileiro, seja por parte do Chefe do Executivo ou qualquer outro membro de seu governo. A CNTSS/CUT permanecerá acompanhando o desenvolvimento deste caso, posicionando-se sempre em defesa dos servidores, do Estado e da população brasileira.

 

 

Bendito Augusto de Oliveira, presidente da CNTSS/CUT

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social

Dezembro de 2021

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