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SINDESC e trabalhadores do hospital Evangélico de Curitiba realizam mobilização dia 03 de março

01/03/2010

Escrito por: Fonte – SINDESC

SINDESC e trabalhadores do hospital Evangélico de Curitiba realizam mobilização dia 03 de março
Trabalhadores do Hospital Evangélico Bairro Novo de Curitiba, vem sofrendo com atrasos nos pagamentos de salários, vale alimentação, férias, horas extras, falta de depósito no FGTS, entre outras irregularidades, devido a esta situação, o SINDESC decidiu realizar nesta quarta-feira dia 03 de março um ato de paralização as 07h quando é realizada a troca de plantão, em frente ao hospital. Esta é a única forma de forçar a diretoria do hospital para se pronunciar com relação aos atrasos e efetuarem os pagamentos, pois a categoria não deve pagar pela crise do patrão. O sindicato pede neste momento o apoio da população, pois os trabalhadores não querem afetar os atendimentos, mas precisam receber pelo exercício de suas funções, receber o que é de direito de cada trabalhador.

Manifestação contou com participação de 100 trabalhadores

Foi realizado ontem uma manifestação em frente ao Hospital, onde cerca de 100 trabalhadores participaram do ato, pois estão insatisfeitos com o que vem ocorrendo na empresa. Atrasos nos pagamentos de salários, auxílio alimentação, férias, Falta de depósito do Fundo de Garantia, além da quantidade insuficiente de funcionários por setor, descumprimento de jornada estabelecida em Convenção Coletiva entre outras irregularidades.

O sindicato está atuando em ação conjunta com o Ministério do Trabalho, para o qual foi encaminhado ofício pedindo a fiscalização, além de ingressar com ação coletiva nº 3329/2010, que tramita na 6ª Vara do Trabalho, na tentativa de solucionar o problema.

Foi constatado pelo sindicato que há mais de dois anos, o hospital não fazia o recolhimento do Fundo de Garantia, que somente era depositado no momento da rescisão de contrato. Porém desde julho de 2009, além dos atrasos nos pagamentos de salários, o FGTS não estava sendo pago nem mesmo nas rescisões, o que gerou pendências nas homologações desta empresa devido a falta de depósitos.

A auxiliar de enfermagem, Lucia, está há mais de 25 anos no hospital e afirma que os atrasos são freqüentes mas em especial desde 2009 que os pagamentos são feitos de forma irregular, o que afeta o orçamento e alimentação da família.

A empresa alega que está enfrentando momentos de crise e que sofre com a burocracia para repasse de verbas do SUS, mas os trabalhadores não tem culpa da falha na administração do hospital.

O auxiliar de enfermagem, Carlos(nome fictício para poupar assédio moral), trabalha há 15 anos no hospital, diz que estes atrasos acarretam até em doenças ao trabalhador, que sofre, pois enfrenta dificuldades com o orçamento apertado, falta de pagamento, que prejudica em pagar as contas, gera preocupações, desgaste físico e emocional. Os pagamentos do salário são feitos pela metade, porém desta forma não conseguimos pagar nossas contas pois elas não vem pela metade e quando recebemos o restante a primeira parte já foi gasta com alimentação e outras necessidades pessoais. O vale alimentação era para ser pago no dia 04 de fevereiro e até o momento nada foi acertado, o RH nos prometeu para esta quarta-feira, e assim semana a semana vão prometendo até passar o mês todo e não recebermos nada. Da mesma forma o vale transporte, que não é mais realizado o pagamento em uma data específica, mas sim, depósitos de 2 ou até 5 créditos em dias alternados, isso quando o fazem.

Carlos informou também que existem funcionários que fazem empréstimos de banco para ter o desconto em folha, porém o hospital, desconta na hora do pagamento o valor do funcionário, mas não repassa o valor ao banco, o que prejudica o funcionário que acaba tendo seu nome restrito.

As férias são pagas até 40 dias após o retorno ao trabalho e o empregado é obrigado a assinar folha com data retroativa.

Os trabalhadores do hospital evangélico pedem o apoio da população, pois não é intenção de ninguém deixar de atender a sociedade, nós só queremos o que nos é de direito pois o hospital não nos paga, afirma Carlos.

O sindicato está tentando agendar reunião com a diretoria do hospital, caso não sejam realizados os pagamentos, as manifestações continuam ou até mesmo greve. A audiência referente aos atrasos de salários, férias entre outras irregularidades está marcada para dia 17 de março às 13h30. O SINDESC estará presente representando a categoria.


Fotos: Priscila O`Donnell







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