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Ação sindical no enfrentamento à AIDS/HIV

Escrito po: Juneia Martins Batista, Secretária Nacional de Saúde do Trabalhador.

02/12/2011

Hoje, no Dia Mundial de Combate à Aids a CUT, homenageia a memória daqueles que perderam a vida devido a essa epidemia. Chamamos todos os sindicatos cutistas  para que atentem (e não só no dia de hoje) para promoção de ações sobre HIV/ AIDS no local de trabalho e para o compromisso de enfrentar a doença, como uma responsabilidade compartilhada.

Em nível mundial, os sindicatos destacarão o tema deste ano, a través da campanha "Rumo ao Zero", com o objetivo de alcançar:

- Zero discriminação no emprego relacionadas ao HIV/Aids

-         Zero novas infecções - através da abordagem sócio-econômicas determinantes da vulnerabilidade à infecção pelo HIV, incluindo aqueles diretamente relacionados ao mundo do trabalho;

-         Zero mortes relacionados à Aids, fazendo frente às injustiças sociais no acesso ao tratamento e através de alargamento da proteção social, como forma de apoio individual e coletivo de desenvolvimento humano e da produtividade.

Este ano é especial, pois em 2011 chegamos aos 30 anos desde o primeiro caso de AIDS foi identificado, 10 anos, desde Sessão Especial da Assembléia Geral da ONU sobre AIDS , que estabeleceu compromisso mundial para atingir o acesso universal ao tratamento até 2010.

Além disso, completou-se 1 ano desde a adoção Recomendação n.200 (2010) da OIT, que trata AIDS/HIV nos locais de trabalho e a primeira norma internacional de direitos humanos que se concentra especificamente sobre HIV e AIDS.

Hoje, quase 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo inteiro e mais de 7.000 novas infecções ocorrem a cada dia. No Brasil são cerca de 35.000 novos casos por anos. Quem mais adoece, jovens entre 15 e 24 anos, de renda média e baixa são trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias, são nossos companheiros e companheiras de trabalho que estão vulneráveis ao HIV/Aids. Por isso, os sindicatos devem incorporara ações permanentes para a promoção da prevenção, como forma de enfrentar o adoeceimento de nossas bases.

Este ano, na Reunião de Alto Nível da ONU, do qual tivemos a honra de representar os movimentos sociais, definiu-se:

"Reduzir o impacto da epidemia sobre os trabalhadores, suas famílias, seus dependentes, locais de trabalho e economias, inclusive tendo em conta todas as convenções da Organização Internacional do Trabalho, bem como a orientação da Organização do Trabalho (OIT), incluindo a Recomendação No. 200, alertando os sindicatos patronais, funcionários e voluntários para necessidade e compromisso em eliminar o estigma ea discriminação, proteger os direitos humanos e facilitar o acesso à prevenção, tratamento, cuidados e apoio "(§ 85 da Declaração de 2011 da AGNU Política sobre a AIDS e o HIV.

Nos solidarizamos com a Confederação Sindical Internacional (CSI) em relação à preocupação com a vulnerabilidade das mulheres e meninas à infecção por HIV relacionadas a fatores culturais, econômicos e sociais, as desigualdades de gênero e violência baseada no gênero.

Mulheres e meninas constituem mais de 50% de todas as pessoas que vivem com HIV no mundo, e 80% de mulheres e meninas que vivem com o HIV vivem na África Subsaariana.

Destacar a importância de otimizar a contribuição dos trabalhadores e trabalhadoras e suas organizações, para a resposta global contra AIDS/HIV, a fim de efetivamente alcançar o acesso universal. Utilizando estruturas já existentes, tais como locais de trabalho - como locais para "prevenção combinada", não discriminação e campanhas de adesão ao tratamento - é a melhor maneira de otimizar recursos limitados e trabalhar no sentido do acesso universal.

Assim, abordar a proteção do local de trabalho relacionados com os direitos humanos das pessoas vivendo com HIV/Aids, pode levar a superação do atual padrão de estigma e discriminação.

Cada vez mais os sindicatos devem desempenhar um papel decisivo, reforçando a sua liderança na resposta ao HIV/Aids e alinhar as ações sindicais na defesa para o contexto de mudança da AIDS/HIV/ em nível global, regional e nacional.

O desafio agora é mantermos o enfrentamento ao HIV/Aids no topo da agenda,  e envolvermos o conjunto da classe trabalhadora numa mesma ação para acabar com a epidemia, que nos atinge direta e profundamente.
 

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