A coordenadora do SindSaúde, Elaine Rodella, foi a última a falar na mesa de abertura do 5º Congresso do SindSaúde. Elaine afirmou que a categoria nunca se curvou ao governo Requião. Segundo ela, a resistência e a coragem inscreveram o nome da brava gente da saúde na defesa do SUS.
“Essa categoria tem uma história de resistência. A manifestação de abril, junto a outros sindicatos, foi uma prova disso, e abriu o caminho para a negociação com o governo.”
A coordenadora do SindSaúde ainda citou a implantação do PCCV como fundamental para valorizar o servidor da saúde e corrigir erros históricos.
Segundo Elaine, o Congresso vai definir as estratégias para o próximo ano. “O Congresso tem de refletir a luta de 21 anos do sindicato e definir, com autonomia e respeito, que rumos daremos a essa luta”, destacou.
Sem raio-x
Elaine também citou vários problemas enfrentados pela saúde no Paraná. Um deles foi a sobrecarga de trabalho dos servidores, por conta de vinte anos sem a realização de concursos públicos. “O concurso que aconteceu neste ano só saiu por nossa mobilização”, afirmou.
Outro problema citado por ela foi que, dos vinte hospitais construídos ou reformados nos últimos anos, nenhum se encontra em funcionamento completo. Elaine destacou que o próprio governador não conseguiu atendimento no Centro de Reabilitação. Após cair do palanque no interior do Estado, Requião procurou o Hospital para fazer um raio-x, e o aparelho não estava disponível. “É a história fazendo justiça”, ironizou Elaine.
