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Nova direção do SINTSS/MS toma posse em 13 de dezembro

05/12/2013

Para presidente eleito, Alexandre Júnior Costa, a vitória com 68,72% dos votos é resultado do trabalho feito em defesa da categoria e do SUS, incluindo uma CPI da Saúde contra o governo estadual

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT / SINTSS/MS

 

Os trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul elegeram a nova Direção do Sindicato da categoria em novembro último. Um processo eleitoral de intenso debate realizado dentro das diretrizes estabelecidas no Estatuto da entidade. O resultado foi a vitória da Chapa 1  “Defender o Servidor, Fortalecendo o SUS”, que teve como candidato a presidente Alexandre Júnior Costa. A cerimônia de posse da nova diretoria do SINTSS/MS – Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social do Mato Grosso do Sul, eleita para o triênio 2013 / 2016, acontece na sexta-feira, 13 de dezembro.  

 

O resultado final computado pela Comissão Eleitoral, formada por representantes das Chapas concorrentes, apresentou que o grupo vencedor obteve 624 votos, alcançando 68,72% da votação. A Chapa 2 “A união faz a mudança” recebeu 268 votos, com 29,51%. Foram computados, ainda, 8 votos em branco e o mesmo número de nulos, o que equivale a 0,88% de votos cada. O processo eleitoral envolveu 49 municípios do Estado e foram distribuídas 22 urnas fixas e volantes para atender os trabalhadores. Do total de eleitores aptos a votar 56,36% compareceram às urnas.

 

De acordo com o presidente eleito, todo o processo realizado se pautou pela lisura e pelo respeito aos estatutos do Sindicato. “Isto permitiu que todos os envolvidos na disputa acompanhassem cada passo dado para a efetivação do pleito. Recebemos elogios, neste sentido, até dos advogados da Chapa concorrente. Tudo ocorreu na maior normalidade desde o início. Fizemos questão de fazer a mais ampla divulgação possível do edital de convocação das eleições para que todos tivessem conhecimento do processo e das deliberações presentes em nosso Estatuto,” afirma Alexandre Costa.

 

Costa faz questão de mencionar que a vitória foi resultado do intenso trabalho feito pela atual gestão. “Procuramos sempre manter a nossa luta pela defesa da categoria. Fizemos a defesa dos postos de trabalho, fomos sempre contrários a qualquer tipo de terceirização e lutamos contra o achatamento dos salários. Para tanto, não deixamos de cobrar a elaboração de uma política de Cargos e Salários por parte da administração,” destaca.

 

CUT/MS: vitória fortalece lutas da seguridade social

 

Para o presidente da CUT/MS – Central Única dos Trabalhadores do Mato Groso do Sul, Genilson Duarte, o processo realizado no Sindicato foi exemplar por sua conduta democrática e transparente. “A atual gestão demonstrou um bom trabalho em favor da categoria. Houve também uma renovação de alguns cargos. Isto é importante para formação de novos quadros. O desafio dos companheiros da Chapa “Defender o Servidor, Fortalecendo o SUS” é o de garantir e ampliar as conquistas dos trabalhadores da Seguridade social. Tenho certeza que o resultado obtido respeita a vontade dos trabalhadores. A nossa Central vê com grande entusiasmo a vitória destes valorosos companheiro. O SINTSSMS sempre teve uma história de lutas e vai continuar a ter,” ressalta o presidente.

 

Duarte esteve presente e todo o processo eleitoral. Ele comenta que cada passo dado foi acompanhado por todos os concorrentes de maneira paritária. Genilson destaca ainda: “Nas 22 urnas utilizadas para a eleição, a Chapa 1 só não venceu em três delas e por uma quantidade pequena. O que isto demonstra, também, é o compromisso que esta nova direção tem em fortalecer o Ramo da Seguridade Social.”

 

CPI Estadual: uma defesa permanente da categoria e do SUS

 

A trajetória da atual gestão também ficou marcada positivamente pela defesa do SUS – Sistema Único de Saúde. O Sindicato sempre lutou pela ampliação do Controle Social no SUS. Esta ação permitiu contribuir com a abertura de uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul sobre o tema da Saúde por conta de denúncias contra o governo do Estado.

 

Denúncias como “escândalos que envolveram a rede de atendimento oncológico, que foram parar na mídia, gravações de desvios de equipamentos, tráfico de influência, favorecimento em contratações, péssima oferta dos serviços em Hospital do Câncer, entre outros, fizeram parte das investigações” destaca texto apresentando pelo Sindicato sobre este tema.

 

Um escândalo que fez surgir uma Frente Estadual em Defesa da Saúde Pública do Mato Grosso do Sul, formada por trabalhadores e suas entidades representativas, entidades sociais, profissionais e setores da sociedade que querem ver esclarecidas estas denúncias e que os culpados sejam punidos. Este grupo divulgou documento, no último dia 04, manifestando o descontentamento sobre a resultada divulgado no Relatório Final da CPI. Diz o documento: O relatório final, apresentado pelo deputado estadual Júnior Mochi, não cita o complexo problema das terceirizações/privatizações que é culpado que piora a qualidade de diversos serviços prestados na área da saúde, reduz salários e direitos dos trabalhadores, conforme estudo nacional do DIEESE.

 

O documento aprovado não aponta também sérios problemas relatados nos grandes hospitais do Estado, como a Santa Casa de Campo Grande, bem como não aborda, de forma relevante, as exonerações de dirigentes estaduais importantes, como é o caso da ex-secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, e os impactos destas e outras ações na prestação do serviço público.

 

O relatório também é tímido quando trata da “Máfia do Câncer” instalada na rede Oncológica do Estado, alvo de inúmeras denúncias e investigação da Polícia Federal, dos Ministérios Públicos, que foram amplamente divulgados nos veículos de comunicação.

 

O deputado estadual Amarildo Cruz leu o seu voto em separado e apresentou neste ato documentos que contém fortes evidências de fraudes em licitações, tráfico de influência, improbidade administrativa, entre outros, nos casos do Sistema “Gisa” e da gestão do HU, sendo que ao final do documento pediu o indiciamento do ex-prefeito, Nelsinho Trad, do atual deputado federal, Luiz Henrique Mandetta, do ex-secretário de Saúde, Mazina, entre outros.

 

O Deputado pediu aprovação de seu voto em separado. Foi vencido por 4 a 1, sendo que Júnior Mochi, Onevam de Matos, Lauro Davi e Eduardo Rocha votaram contra a incorporação de seu voto em separado no Relatório Final da CPI Estadual da Saúde.  

 

Neste sentido é importantíssima a realização de uma reunião de trabalho, que norteie as próximas ações da Frente Estadual em Defesa do SUS, ante ao relatório esquálido apresentado por esta CPI da Saúde.”

 

Acompanhe este trabalho a partir dos links de apoio àFrente Estadual em Defesa da Saúde Pública de Mato Grosso do Sul. Veja também o relatório da CPI da Saúde aprovado

 

Assessoria de Imprensa NCNTSS/CUT / SINTSS/MS

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