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Trabalhadores da Fundação Casa retornam ao trabalho, mas permanece estado de greve

26/04/2014

Desembargador pediu para não haver desconto dos dias parados, nem tão pouco fazer qualquer ato punitivo aos trabalhadores

Escrito por: Sitraemfa

 

 

Na quarta-feira, 23/04, no TRT/SP – Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo 2º Região, aconteceu audiência de julgamento do dissídio coletivo de greve dos trabalhadores, no qual, em nova tentativa, o juiz desembargador do TRT propôs o retorno às negociações. No entanto, a Fundação CASA rejeitou a proposta.

 

O Juiz Desembargador, após as considerações, acatou o pronunciamento do MPT – Ministério Público do Trabalho, que ressaltou a gravidade na falta de segurança e integridade física dos trabalhadores.

 

Em assembleia geral da categoria, trabalhadores da Fundação CASA decretam o regresso ao trabalho, mas permanecem em estado de greve enquanto perdurarem as negociações no TRT.

 

Resultado da Audiência de Conciliação no TRT

 

Na quinta-feira, 24/04, em audiência de Negociação no Tribunal Regional do Trabalho, o desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto iniciou os trabalhos no Núcleo discutindo com as partes, (Fundação CASA, Direção do Sitraemfa e Comissão de Trabalhadores) os 53 itens da pauta de reivindicações.  

 

Para uma melhor adequação dos estudos das pautas, o desembargador dividiu as cláusulas para a resolução do conflito. As cláusulas que serão discutidas estão índices salariais, piso salarial, vale refeição, Plano de Carreiras e mais as ambientais, que tangem a segurança no local de trabalho e que respalda uma das maiores reivindicações dos trabalhadores.

 

Tiveram cláusulas que obtiveram consenso entre as partes, como  a Data Base;  40º item da pauta, que fica estabelecido a equiparação salarial dos educacionais com os analistas técnicos; a Fundação concederá ainda a título de auxilio funeral R$ 1.583,00; as clausulas 35º, 37º, 44º também tiveram consenso.

 

E em acordo de “paz”, já que os trabalhadores retornaram ao trabalho e permanecem em estado de greve, o desembargador pediu para não haver desconto dos dias parados, nem tão pouco fazer qualquer ato punitivo aos trabalhadores. O que deverá ter o referendo da Comissão de Política Salarial do Governo, mas o desembargador quer o esclarecimento destes itens na próxima audiência, que está agenda para segunda-feira, 28/04, às 9hs, lá no TRT/SP 2º Região.

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