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Funcionalismo paulista realiza audiência contra a privatização do Hospital do Servidor Público

08/04/2013

Sindicatos questionam a precarização da saúde e os prejuízos para a sociedade

Escrito por: Vanessa Ramos - CUT São Paulo

 

No próximo dia 10 de abril, às 9h30, o Fórum Parlamentar de Defesa do Iamspe promove uma audiência pública contra a privatização do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE) e contra a precarização da saúde. A atividade ocorrerá no auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

A ação foi articulada após a reunião do Fórum Estadual do Funcionalismo Público com a superintendência do HSPE, no dia 22 de março, na zona sul da capital. Na ocasião, os representantes questionaram a publicação, no Diário Oficial de 9 de fevereiro, de uma Parceria Público-Privada (PPP) junto ao hospital, abrindo possibilidade para a privatização. Os servidores querem discutir ainda a maneira como a administração pretende realizar a reforma do prédio, que custará R$ 350 milhões.

Do 2º ao 15º andar do hospital existem 396 leitos que serão fechados com a reforma. Haverá também prejuízos no pronto socorro, que conta com aproximadamente 80 pacientes internados, segundo a Associação dos Funcionários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Afiamspe) e o SindSaúde-SP (Sindicato  dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo).  Além de centros cirúrgicos, funcionam nos andares clínicas de psiquiatria, pediatria, ginecologia, neurologia, geriatria, ortopedia e nefrologia.

A capacidade de atendimento é alvo de antigas reclamações. O movimento sindical não é contra a reforma, mas afirma que ela deve ocorrer de forma diferenciada, sem prejudicar servidores e usuários do hospital.  O repasse do governo estadual para as obras foi de R$ 147 milhões e, atualmente, oito empresas disputam a licitação de uma reforma que deve durar pelo menos dois anos.

O pronto socorro do hospital atende aproximadamente três mil pessoas por mês. Para o presidente do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholi, é preciso atenção para os encaminhamentos que serão dados, pois, até o momento, não foi sinalizado à sociedade para onde serão transferidos os pacientes e os trabalhadores.“Continuaremos com nossa campanha em atenção ao Iamspe. Reivindicamos ao superintendente uma carta aberta para esclarecimento da população e dos funcionários”, afirmou.

Sobre a privatização, o superintendente do Iamspe, Latif Abrão Júnior , afirmou que ele próprio fez um documento ao Secretário de Gestão Pública, Davi Zaia, posicionando sobre o não interesse em qualquer projeto de PPP que envolva “alienação, venda ou troca do terreno” onde está instalado o complexo do servidor público estadual. Isso se estende também ao prédio onde funciona a administração.

Segundo Douglas Izzo, dirigente da Apeoesp e vice-presidente da CUT/SP, apesar do aceno do governo estadual  em recuar na PPP do Iamspe, o Fórum do Funcionalismo continuará acompanhando passo a passo a situação. “Estaremos alertas e, qualquer indício do Executivo contrário às reivindicações da classe trabalhadora, voltaremos a nos posicionar”, concluiu.

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