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SINSSP: sucateamento das APSs e Gerências no Estado de São Paulo

19/02/2014

INSS expandiu e ainda está expandindo sua rede de atendimentos, sem o cuidado de disponibilizar servidores suficientes para o devido atendimento com qualidade ao segurado

Escrito por: SINSSP

 

O INSS no Estado de São Paulo vive um problema bastante grave com relação às condições de trabalho. Um problema histórico, que o movimento sindical tem denunciado ao longo desses anos e, ao que tudo indica, tem gerado preocupação zero nos dirigentes do órgão. 

 

A instituição buscou melhorias na parte tecnológica e na ampliação da rede de atendimento, com a construção de novas unidades. Nada contra, mas foram ações com cunho eminentemente político – a primeira para maquiar o “fim” das filas na porta das APSs, pois criaram a fila virtual; a outra para agradar prefeitos e seus respectivos currais eleitorais. 

 

Além disso, o INSS expandiu e ainda está expandindo sua rede de atendimentos, sem o cuidado de disponibilizar servidores suficientes para o devido atendimento com qualidade ao segurado. Temos várias unidades de PEX abaixo da lotação ideal. Há casos de agências que foram inauguradas somente de fachada, devido à falta de funcionários. Inaugura-se num dia e fecha-se no outro. Imagine quando o Ministério Público tomar conhecimento.

 

O fato é que antigas unidades, em sua maioria, são inadequadas em funcionamento e atendimento. Grande parte desde prédios foram adaptados dos antigos PAMs (Postos de Atendimento Médico) ou eram galpões de fábricas recebidos por conta de dívidas com a Previdência. Se sairmos pelas Gerências do Estado, veremos que cada APS terá uma história muito parecida o que estamos relatando aqui.

 

Como se trata de unidades antigas, temos todo tipo de problema, como a falta de alvarás da prefeitura e do Corpo de Bombeiros para funcionamento, falta de acessibilidade, prédios sem elevadores, problema estruturais nas partes elétrica e hidráulica, falta de espaço para os arquivos – aliás, onde estão os CEDOCPREVs que seriam construídos? Nada, por enquanto. E, para agravar a situação, neste verão de altas temperaturas, tanto funcionários como segurados são obrigados a ficar cozinhando, porque não existe ar-condicionado em muitas unidades; quando existe, não funciona.

 

Quando procuramos as gerências, para saber quais providências estão sendo tomadas, as respostas são muito parecidas: “Já fizemos os processos de compra e licitação e estamos aguardando liberação orçamentária” ou “Está tudo pronto, só falta o dinheiro”. Até que ficamos sabendo ter havido uma videoconferência, na quinta-feira, 6 de fevereiro, para tratar dessas questões. Mas, pelo visto, nada vai mudar. A superintendente empurra o problema para as gerências e que se danem os servidores e segurados, importando a ela apenas os indicadores do Estado de São Paulo.

 

Já afirmamos, em diversos documentos, a total ausência de liderança no Estado de São Paulo. Infelizmente, a superintendente não cumpre seu papel, nem do ponto de vista político nem do ponto da gestão, esse completamente inexiste. Diante de todos esses problemas, ela deveria se levantar da cadeira, arregaçar as mangas, ir a Brasília, brigar no Ministério por São Paulo, procurar parlamentares que possam ajudar, enfim, ser superintendente. Infelizmente, neste caso Inês é morta.

 

Acontece que o SINSSP não quer ficar apenas na denúncia. Algo tem de ser feito! Convocamos, assim, a categoria a entrar em contato conosco, para nos passar relatos e fotos sobre como estão as condições de trabalho em sua unidade. Vamos construir, juntos, um dossiê destas condições em São Paulo e denunciá-las a todos os órgãos competentes, como Ministério Público, Ministério da Previdência, parlamentares, imprensa etc.

 

Escrito por SINSSP

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