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Sindprev-Alagoas faz uma paralisação que deve durar 72 horas.

29/03/2011

Escrito por: Fonte - Gazetaweb

Gazetaweb - Wanessa Oliveira

Em protesto contra o descumprimento do Governo do Estado quanto à prometida reposição salarial em até 40,83% , além de uma reivindicação por melhorias na estrutura dos hospitais e pronto-socorros, servidores ligados ao Sindprev-Alagoas começaram hoje com uma paralisação que deve durar 72 horas.

Com um estande montado em frente ao Hospital de Urgência e Emergência (HGE), no bairro do Trapiche, os manifestantes reclamam de falta de abertura para negociações. “Não adianta ficar dizendo que está negociando. Negociando com quem? Porque a categoria, não apenas do HGE, como de mini-pronto-socorro, companheiros de Samu, estão todos na mobilização”, relata o presidente do Sindprev, Cícero Lourenço, em entrevista à Rádio Gazeta AM.

Segundo Lourenço, a manifestação é motivada por dois itens de reivindicação. O primeiro deles diz respeito a reajustes prometidos pelo Governo, que até o momento não foram cumpridos e, segundo o manifestante, já geraram perda calculada em 130%, desde 2008. “Não dá para trabalhar quando a comissão tem o compromisso assinado com trabalhadores em que ela deu o limite, e a categoria aceitou, reposção salarial em 40,83%. E até hoje a categoria não viu isso”, reclamou.

A paralisação também é motivada pelas condições precárias em que se encontram os hospitais alagoanos, o que, segundo o sindicato, vai de encontro às constantes propagandas veiculadas. “De todos que trabalham na saúde, principalmente em urgência e emergência, estamos com 80% a 90% da categoria desmotivada. A grande maioria está doente porque não é brinquedo você ver uma propaganda como essas em que os hospitais estão lindos e maravilhosos e nós, que estamos no dia a dia, vemos o que está acontecendo”, afirma.

“Vemos filhos de trabalhadores morrendo nos corredores, nao por falta de pessoal, mas de condições de atendimento. Pessoas saem do HGE com fratura exposta, e depois de quatro a cinco dias sem vascularização, voltam para Coruripe já para amputar a perna”, cita.

Ato não vai prejudicar população, diz sindicalista

Lourenço assegurou, entretanto, que o ato dos servidores não deve prejudicar a população. “Quando, em assembleia, decidimos pela paralisação, tivemos esse cuidado de colocar o estande aqui fora, na porta, porque caso haja algum acidente, estaremos aqui por perto. Além disso, 30% da categoria está em funcionamento”, afirma.

Segundo o sindicato, todos os profissionais da área participam da paralisação, menos os médicos. Nutricionistas, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos, auxiliares e técnicos de enfermagem, farmacêuticos e todos envolvidos com a saúde, não trabalham nesses três dias.

Sesau: Secretário está em Maragogi

A Secretaria Estadual de Saúde informou à Gazetaweb, por meio de assessoria, que o secretário Alexandre Toledo está participando de um evento em Maragogi. Segundo os assessores, foi agendada uma reunião entre os servidores e representantes da Secretaria de Gestão Pública, para as 10 horas.
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