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12/04/2022
Servidores Públicos Federais mantém a greve por tempo indeterminado, deflagrada em todo o País a partir do dia 23 de março. A orientação é do Comando Nacional de Greve, diante da absoluta ausência de resultado prático da audiência, realizada no dia 1º de abril, em Brasília, com representantes da Secretaria de Gestão de Pessoal do Ministério da Economia (SGP/ME).
Segundo o comando nacional de greve, durante a reunião o governo alegou não ter “nenhuma capacidade de negociar” um reajuste salarial aos SPFs, devido à falta de previsão no Orçamento da União. Ora, pois foi o próprio Presidente da República que prometeu reajuste este ano exclusivamente para 45 mil policiais federais e rodoviários federais, deixando fora mais de 1 milhão de servidores de outras categorias!
O governo, ainda segundo o comando nacional, deixou no ar uma única possibilidade, sem certeza de nada. Disse que, havendo disponibilidade, poderá adequar o orçamento até junho deste ano, mas condicionado – como foi afirmado em reunião no último dia 22 – à aprovação do Projeto de Lei de Crédito Suplementar (PLN nº 01) pelo Congresso Nacional, informa a Fenasps.
Adesão à greve
Há adesão à greve em 22 estados da federação, informa o comando nacional de greve articulado pela FENASPS e CNTSS. Em Goiás, na base do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência Social – Sintfesp-Go/To, a greve tem ampliado as adesões, especialmente de trabalhadores/as das agências da Previdência Social – APSs do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS.
Reivindicações
Cláudio Marques - DRT 1534
Fonte: https://bit.ly/3NZca9w
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