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Sindicatos de servidores federais filiados à CNTSS/CUT participam de lançamento da campanha salarial unificada

24/02/2015

Sindicatos realizam atividades em seus estados para dialogar com a sociedade; concentração em Brasília pede audiência com Ministro do Planejamento

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

 

Os sindicatos dos servidores federais filiados à CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social de todo o país participam nesta quarta-feira, 25/02, das atividades de lançamento da Campanha Salarial Unificada de 2015. As entidades dos trabalhadores realizarão manifestações em seus Estados com a finalidade de chamar a atenção da sociedade para a luta dos servidores federais em defesa de melhorias salariais e de melhores condições de trabalho para execução do atendimento prestado à população.

 

Além da ação local nos estados, as entidades pertencentes ao Fórum Nacional em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos, que representa a maioria dos servidores das três esferas (Executivo, Legislativo e Judiciário), defenderam a realização de uma concentração em Brasília. A ação tem como objetivo fazer com que o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, receba os trabalhadores em audiência para apresentação da pauta de reivindicações e também para realizar a defesa de que seja retomado um canal de diálogo permanente entre os trabalhadores e o governo federal.

 

Para o presidente da CNTSS/CUT, Sandro Cezar, as atividades deste dia 25 são importantes para mostrar para a sociedade a pauta de reivindicação dos trabalhadores. Os sindicatos filiados à Confederação fazem parte do Fórum e estão organizados para a realização das mobilizações em seus Estados. “Além do diálogo com a sociedade, os servidores de todo o país também querem mostrar ao governo federal que é necessária a criação de um canal permanente de negociação com os trabalhadores. Os trabalhadores querem uma política salarial que observe a correção das distorções e reposição de perdas inflacionárias,” conclui.

 

As entidades participantes do Fórum também deliberam pela criação de uma agenda com eventos que reforçam a luta dos trabalhadores. O mês de março servirá para a constituição de uma jornada de luta nos estados com a discussão sobre indicativo de greve. Há, ainda, a indicação de uma jornada nacional, em Brasília, nos dias 7, 8 e 9 de abril, que incluem um esforço concentrado no Congresso Nacional.

 

Pauta de reivindicações (fonte Condsef e CUT)

 

Seguindo levantamentos e estudos técnicos, incluindo um feito pela subseção do Dieese na Condsef, o Fórum dos Federais irá buscar junto ao governo um índice linear de reajuste de 27,3%. Esse percentual tem como ponto de partida o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto de 2010 a julho de 2016 que gira em torno de 44%, já descontados os 15,8% concedidos pelo governo em três parcelas (2013, 2014, 2015).

 

Para estabelecer o índice solicitado, os servidores levaram em conta que entre 2010 e 2012 o governo Dilma não concedeu reajustes. Somente em agosto de 2012, após uma forte greve geral, foi conquistado o reajuste de 15,8%, considerados e descontados no cálculo. A partir daí foram incluídos percentuais levantados por estudos que consideraram a previsão de inflação para este ano (6,6%) e para o 1º semestre de 2016 (2,8%), acrescidos de um pedido de ganho real de 2%.

 

Entre os destaques da campanha salarial 2015 segue ainda a luta pela isonomia dos benefícios concedidos aos servidores dos Três Poderes, que incluem auxílio-alimentação, creche, plano de saúde e outros. Data base em 1º de maio; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; retirada de projetos que atacam direitos e aprovação imediata de propostas de interesse dos servidores no Congresso Nacional completam os eixos centrais da campanha.

 

A campanha unificada envolve muitos outros eixos de luta que vão ser defendidos ao longo do ano como a melhoria dos serviços públicos com realização de concurso público para reposição da força de trabalho no setor; a aprovação da PEC 555 que extingue cobrança previdenciária dos aposentados; revogação das MP´s 664 e 665 e outras que retiram direitos dos trabalhadores; transposição dos anistiados para o Regime Jurídico Único; campanha pela liberdade de organização sindical nos locais de trabalho; política adequada de saúde do servidor e combate ao assédio moral e às opressões; readmissão dos temporários demitidos na greve do IBGE; regulação da jornada de trabalho de 30 horas no serviço público sem redução salarial, para citar alguns.

 

Continua permanente e em destaque a luta pela regulamentação da negociação coletiva no setor público. O fórum dos federais deve ainda realizar um seminário nacional sobre precarização, terceirização e privatização no setor público com data a ser definida.

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria CNTSS/CUT com informações CUT e Condsef

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