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Dirigentes e trabalhadores das entidades filiadas a CNTSS/CUT participam dos atos chamados pela CUT contra o PL 4330

16/04/2015

Em São Paulo, CUT e movimentos sociais reúnem milhares de trabalhadores na avenida Paulista; PL 4330 e demais pautas reacionários do Congresso foram combatidos pelos manifestantes

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

 

Os trabalhadores mostraram mais uma vez sua organização para lutar contra o Projeto de Lei 4330/2004, que trata da terceirização e da precarização das relações de trabalho, ao dizerem sim ao chamado da CUT – Central Única dos Trabalhadores para a realização do “Dia Nacional de Paralisação”. A data de 15 de abril ficará marcada como o dia em que os trabalhadores brasileiros disseram um estrondoso não ao PL 4330 e aos parlamentares reacionários que há poucas semanas, capitaneados pelo presidente da Câmara Federal, o deputado Eduardo Cunha (PMSB/RJ), votaram a favor do PL em uma sessão conturbada.

 

A CUT e grande parte do Judiciário trabalhista compreendem que o PL permite que as empresas substituam seus funcionários contratados por terceirizados com redução de salários e benefícios.  Foram os milhares de trabalhadores organizados em vários atos que conseguiram evitar que as emendas ao PL 4330 fossem votadas nesta quarta-feira, 15, no Congresso Nacional. Uma batalha vencida, mas a guerra continua. Nas capitais e em várias cidades a classe trabalhadora se mobilizou. Dirigentes e trabalhadores dos sindicatos filiados à CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social participaram das manifestações em todo Brasil.

 

Em São Paulo, o ato aconteceu na avenida Paulista, com concentração em frente à FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Os manifestantes que estavam no local desde às 15h30 puderem protestar e ouvir as lideranças que se pronunciaram no carro de som. Muitas figuras reacionárias que votaram contra os trabalhadores foram lembradas. Porém, três destes personagens receberam uma “homenagem” com bonecos feitos em isopor. Foram eles, o presidente da Câmara federal, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SDD-SP), e o empresário Paulo Skaf.  Sob vaias, os bonecos foram vítimas da ‘malhação de Judas’ pelo público presente.

 

Clique sobre a imagem e assista o vídeo

 

O presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, fez questão de frisar que trabalhadores estavam mandando um recado para os deputados que votaram a favor do PL 4330. “Eles (deputados) achavam que por ter maioria conservadora no Congresso iriam retirar os direitos dos trabalhadores, mas se esqueceram que a maioria do povo está nas ruas e na luta social. Hoje está sendo um dia glorioso para os trabalhadores. O nosso ato foi nacional. Tivemos atos e paralisações em todo o país. Os trabalhadores e os movimentos sociais fizeram a diferença,” afirma Freitas.

 

Além de acolher os trabalhadores que estavam em frente à FIESP, a Avenida Paulista também recebeu os manifestantes de outros pontos da cidade, como os que vinham do Largo da Batata, na região de Pinheiros. Durante a caminhada, foram manifestadas palavras de ordem contra o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e combatidas pautas como redução da maioridade penal.  

 

O ponto de intersecção das manifestações foi a sede do CEF – Caixa Econômica Federal. Neste momento, lideranças sindicais e dos movimentos sociais expressavam suas lutas contra o PL 4330 e por moradia.  Além da CUT e do MTST – Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto, estavam presentes a Intersindical, Nova Central e Conlutas, além do MST – Movimento dos Sem Terra. Lideranças da política nacional também fizeram uso da palavra para defender os direitos dos trabalhadores.

 

Na capital, o ato se estendeu até o meio da noite. Em todo o país foram realizadas diversas formas de mobilização. Foram feitas paralisações de rodovias, interrupção nos transportes coletivos que impediram a circulação de ônibus, trens e metrôs nas várias capitais. O setor bancário também contou com paralisações em agências de todo o país.

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

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