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Confederação cria “Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da CNTSS” em seminário nacional

23/05/2011

Confederação cria “Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da CNTSS” em seminário nacional neste final de semana.

Escrito por: Clara Bisquola – imprensa CNTSS

Confederação cria “Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da CNTSS” em seminário nacional “Conjuntura da Saúde do Trabalhador na Seguridade Social” foi a palestra de abertura do Seminário sobre Saúde do Trabalhador da Seguridade Social, realizado pela CNTSS/CUT , sexta-feira e sábado ( 20 e 21) em São Paulo, proferido pelo palestrante Dr. Marcos Peres, médico sanitarista e médico do trabalho, Coordenador Geral de Atenção da Saúde do Trabalhador do Ministério do Planejamento.

Neste debate Dr. Peres enfatizou a importância da CNTSS e o setor público nas três esferas: estadual, municipal e federal se apropriarem desta bandeira, ainda muito nova, que é a Saúde do Trabalhador.
“A importância deste seminário nacional, realizado pela CNTSS, de valorizar a saúde como um bem do trabalhador como algo que o trabalhador deve considerar enquanto elemento de gestão de seu trabalho é um grande avanço pra a seguridade.

O problema de saúde relacionado ao trabalho tem vários fatores quem devem ser considerados pelo trabalhador. O primeiro e fundamental fator são as relações de trabalho: como se da a relação do trabalhador com seu empregador, seja ele o Estado; no caso de servidor público, seja ele o empregador privado na forma celetista das empresas privadas. As formas dessas relações vão causar impactos diferentes na saúde desse trabalhador. Não há melhor ou pior, mas relações e impactos diferentes. Outro fator importante que vai impactar na saúde deste trabalhador, são as condições de trabalho e não só as relações ambientais mas também as relações verticais; o chefe para funcionário; e a horizontais que é a ;de funcionário para com funcionário; que vai desenvolver no seu dia-a-dia.

Outro conjunto de fatores é o objeto do trabalho, ou seja, como o trabalhador desenvolve suas atividades. O trabalhador da seguridade social tem como objeto principal o sofrimento humano, seja o trabalhador da saúde que gera adoecimento físico e mental; seja o trabalhador da previdência social que trabalha com o os problemas do envelhecimento, a aposentadoria, a concessão de direito e benéficos; ou da Assistência Social.

Trabalhar com o sofrimento humano requer muito preparo e condições adequadas de trabalho de forma que esse trabalhador não adoeça.

O Governo Federal vem desenvolvendo atualmente uma política voltada para a saúde do serviço público federal que tem como principal instrumento o SIASS-Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor que visa considerar a saúde como um elemento importante na gestão do trabalho. Essa iniciativa é muito recente, somente nesses últimos anos o governo federal vem desenvolvendo, de fato, ações neste sentido. Hoje estamos podendo discutir melhor tanto, os gestores dos diversos setores do Governo, como com os trabalhadores públicos para desenvolver ações que consideram saúde como elemento importante para a gestão do trabalho público federal, Nós todos juntos vamos aprender a cuidar daqueles que cuidam da saúde do povo brasileiro”.

“O grande marco da política do governo da presidenta Dilma Roussef é acabar com a miséria, para isso é fundamental uma política de seguridade social muito forte porque é através delas que é possível uma política de equidade e que realmente beneficie a todos de acordo com as suas reais necessidades”, afirma Maria Aparecida Faria , presidente da CNTSS/CUT.

Em pesquisa realizada pelo Ministério da Previdência Social, considerando os servidores das diversas unidades da Federação, nos últimos meses ( período de 19.05.2010 a 19.05.2011) o técnico do Seguro Social ( INSS) foi o servidor que teve mais afastamento por adoecimento: 53% totalizado 826 servidores, com um total de 30.021 dias de afastamento. Em seguida aparecem os servidores que ocupam cargo de Agentes de Serviços Diversos, no totalizando 160 servidores, 10,9% com 6.761 dias de afastamento. No Ministério da Saúde, o auxiliar de enfermagem, 848 servidores, no total de 33.745 dias de afastamento, seguido pelo Agente Administrativo no total de 660 servidores, 18, 2% com 26.934 dias de afastamento.

Ainda foi apontado e discutido pelos presentes , no final dos trabalhos, importância de uma pesquisa com maior profundidade, tendo como recorte: regionalidade, raça, gênero, condições salariais diferenciadas que em muitos estados ainda é um problema da grande maioria de servidores.

No dia 21, na parte da manhã, Lindineri Ferreira da Coordenação do Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da CNTSS e da CUT resgatou a conceito de saúde do trabalhador em toda sua trajetória.

No final do dia, nos encaminhamentos, foi criado Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da CNTSS.

Estiveram participando do seminário representante dos sindicatos:
SINDICATO ESTADO
REGIÃO CENTRO OESTE
SINDSAÚDE GOIÁS
SINTFESP GOIÁS
SINDSPREV DISTRITO FEDERAL
REGIÃO NORDESTE
ENFERMEIROS ALAGOAS
ENFERMEIROS BAHIA
ENFERMEIROS PERNAMBUCO
SAÚDE PRIVADA BAHIA
SINTSPREV MARANHÃO
REGIÃO SUDESTE
ENFERMEIROS SÃO PAULO
MÉDICOS SÃO PAULO
PSICÓLOGOS SÃO PAULO
SAÚDE PRIVADA GUARULHOS/SP
SINDSAÚDE MINAS GERAIS


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