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Em entrevistas, dirigente do Sindsaúde MG denuncia descaso do governo Zema com a população e os trabalhadores durante pandemia do Covid-19

07/07/2020

Falta de infraestrutura e equipamentos de proteção, número reduzido de profissionais para atendimento e falta de treinamento foram alguns dos pontos apresentados nas reportagens da Rede Globo e TVT

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

 

A imprensa nacional tem dado destaque à situação da saúde pública de Minas Gerais em decorrência dos sérios problemas que a população e os trabalhadores deste setor vêm enfrentando por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A coordenadora da Secretaria de Organização do Sindsaúde MG – Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais, entidade filiada à CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, Neusa Freitas, foi procurada pelas reportagens da Rede Globo e da TVT para falar sobre a situação vivenciada pelos profissionais da saúde nas unidades hospitalares de Belo Horizonte.

 

As condições de trabalho destes profissionais foram retratadas nas duas reportagens e o quadro apresentado é desolador. As duas unidades de atendimento para tratamento de Covid-19, os hospitais Eduardo de Menezes e Júlia Kubitschek, apresentaram problemas dos mais variados. Ficaram constatadas situações como a existência de equipamentos importantes para o tratamento dos pacientes com Covid-19 armazenados em espaços do Hospital Eduardo de Menezes e leitos vagos no Júlia Kubitschek, além da falta de profissionais para atendimento e a confirmação de que muitos servidores não estão recebendo o treinamento para atuarem com equipamentos e procedimentos específicos contra o Covid-19.

 

Clique aqui e veja a entrevista da TVT

 

Este problema de falta de quadro técnico é considerado gravíssimo pelo Sindicato. Muitos trabalhadores estão sendo afastados por contaminação com o vírus e há dificuldade para substituição, inclusive por falta de treinamento adequado destes profissionais para atendimento em situações de pandemia. Esta defasagem na capacitação já vem sendo denunciada pelo Sindicato há bastante tempo. Some-se, ainda, que as condições de trabalho são precárias, com jornadas exaustivas de trabalho e falta de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual adequados na qualidade e na quantidade para garantir os cuidados com estes profissionais.

 

Na entrevista à TVT, Neusa Freitas destacou o desrespeito com a segurança dos trabalhadores. Além da falta de EPIs, muitos dos equipamentos não seguiam os protocolos de segurança. “Estavam fornecendo máscaras de tecido. Elas não são consideradas EPIs. A maior aberração foi a entrega de capotes de tecido que, inclusive, eram usados de forma compartilhada, o que foi denunciado por toda a mídia de Minas Gerais. O atendimento no combate ao coronavírus pede o capote impermeável. O governo estava fornecendo capote descartável. Tudo isto aumentou ainda mais o índice de contaminação. Fizemos uma ofício ao Núcleo de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, que mandou a resposta solicitando ao governo que cumpra as determinações de segurança,” destaca a dirigente.

 

O telejornal MG TV, da Rede Globo, acompanhou uma manifestação dos trabalhadores realizada pelo Sindsaúde MG em frente ao Hospital Júlia Kubitschek. A reportagem apresentou imagens registradas dos espaços internos das unidades hospitalares em que eram comprovadas as denúncias dos trabalhadores: falta de epis, insumos e trabalhadores. As imagens mostram salas vazias e equipamentos amontoados no Hospital Eduardo de Menezes. No Júlia Kubitschek há salas de enfermagem vazias. A denúncia é que faltam profissionais para atendimento. Os trabalhadores das unidades estão sobrecarregados por muitas atividades. Há também a denúncia de que alguns plantões não estão sendo pagos desde março.

 

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

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